Com relação aos requisitos necessários para estabelece...

Vamos analisar juntos a questão para compreender melhor os critérios de qualidade na espirometria em pediatria.

A alternativa C é a incorreta. Vejamos o porquê.

A espirometria é um teste fundamental para avaliar a função pulmonar, especialmente em crianças. Para garantir resultados precisos e confiáveis, é essencial seguir certos critérios de qualidade:

• A - Início satisfatório da expiração: É crucial que a expiração comece de maneira rápida e vigorosa. Isso ajuda a garantir que os valores medidos sejam representativos da capacidade pulmonar real.
• B - Platô no último segundo: A presença de um platô no final da curva de fluxo-volume indica que a criança expirou completamente. Esse platô é um sinal de que a manobra foi realizada corretamente.
• C - Evidência de esforço máximo: É importante, mas vale destacar que nem sempre é possível garantir que uma criança pequena faça um esforço máximo devido à limitação de cooperação. Portanto, essa afirmação está incorreta nesse contexto específico, pois o critério de esforço máximo absoluto pode não ser aplicável a todas as faixas etárias pediátricas.
• D - Inspiração máxima antes do início do teste e sem hesitação: Uma inspiração profunda e sem hesitação é essencial para que o volume total de ar nos pulmões seja medido com precisão.
• E - Volume retroextrapolado menor que 5% da CVF ou 150mL: O volume retroextrapolado se refere ao volume de ar expirado antes do início da curva de fluxo-volume. Manter esse volume dentro dos limites especificados é importante para a precisão dos resultados.

Em resumo, a alternativa C é incorreta porque, embora o esforço máximo seja desejável, é um critério que pode não ser rigorosamente aplicável em todas as situações pediátricas. Já as outras alternativas envolvem parâmetros técnicos que são fundamentais para garantir a qualidade e confiabilidade do teste espirométrico em crianças.

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