O manejo de distúrbios cardiovasculares no contexto de urgê...
1. Estudos recentes indicam que a administração precoce de ácido acetilsalicílico (AAS) em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio reduz a mortalidade em cerca de 23%, desde que não haja contraindicação ao uso, como alergias ou histórico de sangramento gastrointestinal significativo (AHA, 2022).
2. A monitorização contínua do eletrocardiograma (ECG) em pacientes com síndromes coronarianas agudas é crítica para a detecção precoce de arritmias, especialmente fibrilação ventricular, que ocorre em até 20% dos casos de infarto agudo do miocárdio, sendo essa uma das principais causas de morte súbita (ESC, 2023).
3. A administração de nitroglicerina sublingual deve ser evitada em pacientes com infarto do miocárdio inferior e bradicardia severa, devido ao risco de hipotensão grave, mas pode ser utilizada com cautela em outros tipos de infarto, desde que haja monitorização adequada (ACC, 2022).
4. A trombólise sistêmica é recomendada em pacientes com infarto com supradesnível do segmento ST (STEMI) que não têm acesso a intervenção coronariana percutânea (ICP) dentro de 90 minutos após o primeiro contato médico, com uma redução da mortalidade de até 30%, mas deve ser evitada em pacientes com contraindicações, como histórico de AVC hemorrágico (ESC, 2023).
5. O uso profilático de betabloqueadores está associado a uma redução significativa da mortalidade pós-infarto, mas deve ser evitado em pacientes com sinais de insuficiência cardíaca descompensada e choque cardiogênico, devido ao risco de agravar a disfunção cardíaca (AHA, 2022).
Alternativas:
Gabarito comentado
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A alternativa correta é D - Apenas os itens 1, 2 e 5 são verdadeiros.
Vamos analisar cada afirmativa para entender o porquê dessa escolha.
Item 1: A administração precoce de ácido acetilsalicílico (AAS) é uma prática bem estabelecida em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio. Esta medida é eficaz na redução da mortalidade, desde que não existam contraindicações como alergias ou sangramentos gastrointestinais significativos. Este item está correto.
Item 2: A monitorização contínua do eletrocardiograma (ECG) é crítica para detectar arritmias, como a fibrilação ventricular, em síndromes coronarianas agudas. Esta monitorização é essencial, pois a fibrilação ventricular é uma das principais causas de morte súbita e ocorre em até 20% dos casos de infarto. Portanto, este item também está correto.
Item 3: A administração de nitroglicerina deve ser feita com cautela. Em infartos inferiores com bradicardia severa, há risco de hipotensão grave. Porém, a nitroglicerina pode ser usada em outros tipos de infarto com monitorização adequada. Este item está correto, mas não faz parte da alternativa correta, já que está presente na opção A.
Item 4: A trombólise sistêmica é recomendada para pacientes com infarto com supradesnível do segmento ST (STEMI) quando a intervenção coronariana percutânea não é possível em tempo hábil. No entanto, deve-se evitar em pacientes com contraindicações, como histórico de AVC hemorrágico. Este item está correto, mas não faz parte da alternativa correta, já que está presente na opção A.
Item 5: O uso de betabloqueadores é benéfico na redução da mortalidade pós-infarto. Contudo, deve ser evitado em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada ou choque cardiogênico, pois pode agravar a disfunção cardíaca. Este item está correto.
Portanto, analisando as afirmativas, a alternativa D é a correta, pois engloba apenas os itens 1, 2 e 5, que estão realmente corretos.
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