Tal critério, entretanto, precisa ser repensado, vez que par...
As Normas Brasileiras de Contabilidade estabelecem a necessidade de equilíbrio entre o custo e o benefício como a limitação de ordem prática, ao invés de uma característica qualitativa, equivalendo a dizer sobre os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. Entretanto, a avaliação dos custos e benefícios é, em essência, um exercício de julgamento. Na prática, é frequentemente necessário um balanceamento entre as características qualitativas. Geralmente, o objetivo é atingir um equilíbrio apropriado entre as características, a fim de satisfazer aos objetivos das demonstrações contábeis. A importância relativa das características em diferentes casos é uma questão de julgamento profissional. Nesse sentido, alguns profissionais da Contabilidade pública têm considerado como ativo permanente os bens que atendam as duas premissas, a saber:
I. A durabilidade seja superior a dois anos, nos termos da Lei n 4.320/64;
II. O valor unitário não ultrapasse o montante determinado ou prazo de vida útil que não exceda a um ano.