O vocábulo “expatriar” apresenta o seguinte processo de for...
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Gabarito comentado
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Alternativa correta: A - derivação parassintética.
Vamos entender o tema central da questão: trata-se do processo de formação de palavras, especificamente a morfologia, que é a área da gramática que estuda a estrutura, a formação e a classificação das palavras.
O foco aqui está na palavra "expatriar". Para determinar o processo de formação dessa palavra, precisamos entender como ela é composta:
- Radical: "pátria", que se refere ao país de origem.
- Prefixo: "ex-", que indica a ideia de "fora" ou "externo".
- Sufixo: "-ar", que é um sufixo verbal.
A derivação parassintética ocorre quando uma palavra é formada simultaneamente pela adição de um prefixo e um sufixo ao radical. Isso significa que, na palavra "expatriar", tanto o prefixo "ex-" quanto o sufixo "-ar" são indispensáveis para formar o verbo. Se retirássemos um deles, a palavra deixaria de fazer sentido completo. Por isso, esta formação é chamada de parassintética.
Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
B - derivação sufixal: Isso ocorre quando apenas um sufixo é adicionado ao radical. No caso de "expatriar", não se aplica, pois há a adição simultânea de prefixo e sufixo.
C - derivação prefixal: Este processo acontece quando só um prefixo é adicionado ao radical. Novamente, não é o caso da palavra "expatriar", que precisa dos dois afixos (prefixo e sufixo) para existir.
D - derivação prefixal e sufixal: Apesar de parecer próximo, este processo seria válido se o prefixo e o sufixo fossem adicionados de maneira independente, sem a necessidade simultânea de ambos. Em "expatriar", retirar qualquer um dos afixos desconfigura a palavra, caracterizando a parassíntese.
E - derivação regressiva: Este é um processo que forma substantivos a partir de verbos pela redução de uma parte da palavra. Não se aplica a "expatriar", que é um verbo.
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Comentários
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Nas derivações sufixal e prefixal podemos retirar o morfema do início da palavra, chamado de prefixo, e o morfema no seu fim, chamado de sufixo, ou ainda podemos retirar ambos os morfemas, que ainda assim teríamos uma palavra que faz sentido. Na derivação parassintética não podemos retirar nem o afixo do início, nem o afixo do fim, e muito menos ambos, pois o que sobrará não é uma palavra que existe e tem sentido. Ou seja, não há prefixo e nem sufixo nesse caso.
Fonte: https://www.resumoescolar.com.br/portugues/parassintese-ou-derivacao-prefixal-e-sufixal/
GAB : A
#TROPADOOBA
Quase marquei a Letra D. Lembrei da derivação parassintética que precisa também do prefixo e sufixo para existir, ou seja os dois afixos não podem se separar, devendo ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado. EXEMPLO: AbenÇOAR, AmanhECER, EnvernIZAR.
Lembrar do verbo em rapaziada.
Para ser derivação parassitetica o radical tem que ser substantivo/adjetivo.
A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devendo ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado.
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