As leishmanioses constituem doenças muito importantes em sa...

Alternativa Correta: E

As leishmanioses são doenças de grande importância em saúde pública devido à sua capacidade de ocorrerem de forma endêmica e em surtos, causando significativa morbimortalidade. Existem dois tipos principais de leishmaniose, cada um com agentes etiológicos, vetores, reservatórios e manifestações clínicas distintas. Ambas as formas são de notificação compulsória.

A alternativa E está correta. Os dois tipos de leishmaniose mencionados são a leishmaniose tegumentar americana (LTA) e a leishmaniose visceral (LV). A leishmaniose tegumentar afeta principalmente a pele e as mucosas, enquanto a leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, compromete órgãos internos, especialmente o fígado, baço e medula óssea.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa A: Menciona leishmaniose pulmonar e coronariana, que não são tipos reconhecidos de leishmaniose. A leishmaniose não afeta especificamente os pulmões ou o coração.

Alternativa B: Refere-se a leishmaniose sistêmica e segmentar, termos que não são apropriados na classificação das formas clínicas de leishmaniose.

Alternativa C: Cita leishmaniose bacteriana e viral. Leishmaniose é causada por protozoários do gênero Leishmania, não por bactérias ou vírus.

Alternativa D: Menciona leishmaniose hospitalar, que não existe. A leishmaniose não é adquirida em ambiente hospitalar, mas sim transmitida por vetores, como flebotomíneos (mosquitos-palha).

Compreender a etiologia e as manifestações clínicas das leishmanioses é crucial para qualquer profissional de saúde pública, especialmente devido à necessidade de notificação e controle dessas doenças.

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Existem, no mundo, diferentes tipos de leishmanioses. No Brasil, há atualmente dois tipos, a tegumentar e a visceral, cada uma transmitida por um protozoário diferente. A leishmaniose tegumentar tem circulação maior em ambientes rurais, de mata. Além disso, não é letal e está relacionada ao surgimento de lesões na pele ou mucosa. A visceral, por sua vez, se não tratada adequadamente pode ser letal ao ser humano e para os cães, acometendo fígado, baço e medula óssea.