Paciente feminina, 32 anos, obesa, teve diagnóstico de diabe...

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Q2758968 Medicina

Paciente feminina, 32 anos, obesa, teve diagnóstico de diabetes mellitus gestacional com 27 semanas de idade gestacional. Recebeu orientação nutricional e retornou para avaliação após duas semanas. Em dietoterapia, as glicemias pré-prandiais estão acima de 100 mg/dL e as glicemias pós-prandiais estão acima de 160 mg/dL. Além da dietoterapia, a conduta mais adequada neste caso é iniciar:

Alternativas

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A alternativa correta é a A: iniciar insulina NPH e aspart/lispro.

Nesta questão, estamos lidando com uma situação de diabetes mellitus gestacional, que é um tipo de diabetes diagnosticado pela primeira vez durante a gravidez. A paciente já recebeu orientação nutricional, mas suas glicemias pré e pós-prandiais continuam elevadas, o que indica a necessidade de intervenção farmacológica para evitar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.

A conduta mais adequada nesse caso é o início de terapia com insulina. A insulina é o tratamento preferencial durante a gestação porque não atravessa a placenta, sendo segura para o feto.

Vamos analisar as alternativas:

Alternativa A: Insulina NPH e aspart/lispro. Esta é a combinação correta, pois a insulina NPH atuará como uma insulina basal, enquanto a insulina aspart ou lispro atuará antes das refeições para controlar as glicemias pós-prandiais. Essa abordagem é eficaz e segura para o manejo do diabetes gestacional.

Alternativa B: Insulina degludeca. Embora a insulina degludeca seja uma insulina basal de ação prolongada, ela não é a primeira escolha no manejo do diabetes gestacional devido à falta de dados de segurança em comparação com a insulina NPH.

Alternativa C: Pioglitazona. Este medicamento não é indicado durante a gravidez. Os riscos potenciais ao feto e a falta de evidências de segurança durante a gestação fazem com que a pioglitazona seja contraindicada.

Alternativa D: Liraglutida. Este é um agonista do receptor GLP-1, que não é recomendado durante a gestação devido à falta de estudos de segurança adequados. Assim como a pioglitazona, não deve ser usado em grávidas.

Alternativa E: Dapaglifozina. Pertence à classe dos inibidores de SGLT2, que também não são recomendados na gravidez. Eles não são seguros para uso durante a gestação, pois podem afetar o desenvolvimento renal do feto.

Em resumo, a insulina é o tratamento de escolha para controlar a glicemia em diabetes gestacional, garantindo a segurança tanto da mãe quanto do bebê.

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