Paciente de 28 anos encaminhado para avaliação fonoaudiológ...

Vamos analisar a questão proposta. O tema central é a interpretação de resultados de avaliação auditiva a partir de um cenário clínico típico, que é uma situação frequente em Audiologia. Para resolver essa questão, o aluno precisa entender sobre os tipos de perda auditiva, além de interpretar corretamente resultados audiológicos, como a Audiometria Tonal Limiar (ATL), Índice de Reconhecimento de Fala (IRF) e Timpanometria.

A alternativa correta é a Alternativa A. Vamos entender o porquê:

ATL: Perda condutiva; O paciente apresenta sintomas como dor em ambas as orelhas, sensação de plenitude auricular e leve diminuição da acuidade auditiva após uma gripe forte. Esses sinais são indicativos de otite média, que pode causar perda auditiva condutiva. Na perda condutiva, ocorre um problema na condução do som até o ouvido interno, geralmente devido a fluidos ou infecções no ouvido médio.

IRF: Nenhuma dificuldade para compreender a fala; Em perdas auditivas condutivas, a compreensão da fala costuma ser preservada quando a intensidade sonora é aumentada, já que o problema está na transmissão sonora e não na interpretação dos sons pelo cérebro.

Timpanometria: Curva timpanométrica do tipo B; A curva B é típica em situações onde há presença de fluido no ouvido médio, como em infecções ou inflamações (otite média), justificando a perda condutiva e os sintomas relatados.

Vamos agora examinar por que as outras alternativas estão incorretas:

Alternativa B: Sugere uma perda sensorioneural, que não se encaixa no quadro clínico típico de infecção do ouvido médio. A curva timpanométrica do tipo Ad não é esperada em casos de otite, mas sim em condições onde há hiperextensibilidade da membrana timpânica.

Alternativa C: Propõe uma curva timpanométrica do tipo A, que normalmente indica função normal do ouvido médio, o que não é compatível com os sintomas de plenitude auricular e a hiperemia observada.

Alternativa D: Refere-se a uma perda sensorioneural, que não se adequa ao quadro de otite média, e sugere uma curva tipo B, que, embora correta, não combina com a dificuldade moderada para compreensão da fala esperada em perdas condutivas.

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