A laringe é composta de cartilagens, membranas, músculos e ...

Para resolver esta questão, precisamos entender as funções dos músculos extrínsecos da laringe. Esses músculos são responsáveis por movimentos que influenciam a posição da laringe no pescoço, diferentemente dos músculos intrínsecos, que atuam diretamente nas funções vocais.

A alternativa correta é a B - Levantar e abaixar a laringe. Os músculos extrínsecos da laringe têm a função principal de movimentar a laringe como um todo, elevando-a ou abaixando-a. Isso é crucial durante processos como a deglutição, onde a elevação da laringe ajuda a proteger a via aérea.

Vamos analisar as outras alternativas:

A - Tensionar ou relaxar o ligamento vocal, aduzir ou abduzir os ligamentos vocais e ocluir o ádito da laringe. Esta descrição está incorreta para os músculos extrínsecos, pois essas funções são realizadas pelos músculos intrínsecos da laringe. Eles controlam diretamente as estruturas internas para a produção da voz.

C - Tensionar o ligamento vocal, aduzir os ligamentos vocais e ocluir o ádito da laringe. Novamente, essas são funções dos músculos intrínsecos, que controlam as cordas vocais e a entrada da laringe, necessárias para fonação e proteção interna.

D - Abaixar a laringe, lateralizar os ligamentos vocais e ocluir o ádito da laringe. Embora abaixar a laringe seja uma função correta, a lateralização dos ligamentos vocais e oclusão do ádito são ações que não correspondem aos músculos extrínsecos, mas sim aos intrínsecos.

Portanto, a única alternativa que descreve corretamente a função dos músculos extrínsecos da laringe é a B. Eles são fundamentais para mudanças na posição da laringe, que têm impacto indireto na fonação e na proteção das vias aéreas.

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A função básica da musculatura extrínseca é manter a laringe no pescoço, sendo crítica na manutenção da estabilidade laríngea, a fim de que a musculatura possa trabalhar efetivamente. Através da elevação ou abaixamento da laringe no pescoço altera-se o ângulo entre as cartilagens e a tensão entre elas.

Behlau, 2004.