Leia o texto a seguir. O vínculo entre os legionários e o c...
O vínculo entre os legionários e o comandante começou progressivamente a assimilar-se ao existente entre patrão e cliente na vida civil: a partir da época de Mário e Sila, os soldados procuravam os seus generais para a reabilitação econômica, e os generais usavam os soldados para incursões políticas. Os exércitos tornaram-se instrumentos de comandantes populares e as guerras começaram a ser aventuras privadas de cônsules ambiciosos.
ANDERSON, P. Passagens da antiguidade ao feudalismo. Porto: Afrontamento, 1976. p. 80.
Essa definição da guerra como uma “aventura privada de cônsules ambiciosos” pode ser aplicada no conflito bélico em que
- Gabarito Comentado (1)
- Aulas (5)
- Comentários (4)
- Estatísticas
- Cadernos
- Criar anotações
- Notificar Erro
Gabarito comentado
Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores
O trecho selecionado do texto nos mostra que, na antiguidade, desenvolveu-se uma relação especial entre os legionários e seus comandantes. Essa relação era análoga àquela de patrão e cliente na vida civil, onde os soldados buscavam nos seus líderes militares um caminho para a reabilitação econômica, e os comandantes viam nos soldados um meio para alcançar objetivos políticos.
Esta dinâmica culminou nos exércitos sendo vistos como instrumentos de comandantes populares, transformando as guerras em aventuras privadas de cônsules ambiciosos. Esse cenário é claramente exemplificado na alternativa B, onde César, um cônsul ambicioso, invadiu e conquistou a região da Gália, correspondente à parte da atual França. A sua campanha militar não apenas expandiu o território romano mas também fortaleceu consideravelmente o seu poder e influência política, refletindo esse conceito de guerra como uma extensão das ambições pessoais de liderança.
As outras alternativas apresentam eventos históricos relevantes, mas que não se encaixam tão precisamente na descrição de guerras sendo utilizadas como ferramentas para o ganho pessoal dos cônsules. Por exemplo, a Segunda Guerra Púnica (alternativa A) foi uma luta defensiva contra um inimigo externo a Roma, Cartago, e não uma aventura privada. Em contraste, a ação de César na Gália foi uma escolha estratégica para aumentar seu próprio poder.
Portanto, a resposta correta é a alternativa B, onde a guerra é concebida como uma extensão da vontade e dos desejos políticos do comandante, neste caso, Júlio César.
Clique para visualizar este gabarito
Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo
Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
inicio do expansionismo romano , césar com seu exercito ganhando popularidade e logo depois corroborando com o primeiro triunvirato de roma .
letra B .
No período de Cipião, o exército romano ainda não havia se profissionalizado, algo que só ocorreu no período de Mário, um século depois.
Cláudio não era cônsul, era Imperador.
Crasso derrotou Espartáco, mas não tem a ver com expansionismo.
No período de Cipião, o exército romano ainda não havia se profissionalizado, algo que só ocorreu no período de Mário, um século depois.
Cláudio não era cônsul, era Imperador.
Crasso derrotou Espartáco, mas não tem a ver com expansionismo.
essa foi 100% no chute B
Clique para visualizar este comentário
Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo