Sobre o desmatamento da Amazônia Legal, analise as assertiv...

O desmatamento da Amazônia Legal é um dos maiores desafios ambientais enfrentados pelo Brasil e pelo mundo. A floresta amazônica, reconhecida como o "pulmão do planeta", desempenha papel crucial na regulação climática global, na preservação da biodiversidade e na proteção de comunidades indígenas. Apesar de avanços em políticas públicas, os dados recentes de desmatamento continuam alarmantes, exigindo atenção internacional e a adoção de estratégias mais eficazes para mitigar seus impactos.

Relatórios do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas indicam uma diminuição de 45% no desmatamento da Amazônia entre 2023 e 2024, o que reflete esforços como o aumento da fiscalização ambiental e o fortalecimento de políticas de combate a crimes ambientais. Contudo, a degradação acumulada ao longo das últimas décadas, aliada ao corte raso, ainda representa uma ameaça significativa à sustentabilidade regional. O monitoramento do desmatamento, feito por instituições como o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), tem se aprimorado com tecnologias avançadas de sensoriamento remoto, permitindo análises mais precisas sobre os períodos de maior impacto.

A preservação da Amazônia é frequentemente associada aos compromissos assumidos pelo Brasil em fóruns como a COP e o Acordo de Paris. Apesar das pressões externas, desafios internos como a falta de financiamento sustentável e a necessidade de alternativas econômicas para populações locais dificultam a implementação de políticas de conservação. A reconciliação entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental é uma questão central para o futuro da floresta.

A) INCORRETO. Embora o desmatamento da Amazônia seja significativo, a área de 6.288 km² não representa o maior índice dos últimos 15 anos, sendo superado por períodos anteriores.
B) CORRETO. A redução de 45% no desmatamento da Amazônia entre 2023 e 2024 foi confirmada por dados oficiais do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.
C) INCORRETO. O monitoramento do desmatamento, como realizado pelo PRODES (INPE), considera um período específico que vai de agosto a julho, e não de janeiro a dezembro.
D) INCORRETO. Apenas a assertiva II está correta, conforme explicado.
E) INCORRETO. A assertiva I está incorreta, tornando essa alternativa também errada.

A preservação da Amazônia continua sendo uma questão central no debate sobre sustentabilidade, biodiversidade e mudanças climáticas. É fundamental compreender a metodologia de monitoramento ambiental e os desafios associados à implementação de políticas públicas eficazes.

Resposta: B
Gabarito do Professor: B

Referências Bibliográficas:

• INPE. Relatório Anual de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal. Disponível em: http://terrabrasilis.dpi.inpe.br. Página: seção PRODES/Monitoramento. Acesso em: 3 jan. 2025.
• BRASIL. Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas. Redução do desmatamento na Amazônia. Disponível em: https://www.gov.br/mma/desmatamento-amazonia. Página 6. Acesso em: 3 jan. 2025.
• ONU. Relatório Global sobre Desmatamento e Mudanças Climáticas, 2023. Disponível em: https://www.un.org/desmatamento. Página 18. Acesso em: 3 jan. 2025.

I - A área desmatada na Amazônia entre 2023 e 2024, é de 6.288 km², e é o maior índice de desmatamento registrado nos últimos 15 anos.

• FALSA: O dado de 6.288 km² corresponde ao desmatamento acumulado entre agosto de 2022 e julho de 2023, segundo o sistema PRODES (monitoramento oficial). No entanto, não é o maior índice dos últimos 15 anos, já que os números foram mais altos em anos anteriores, como em 2021 e 2022.

II - O desmatamento na Amazônia nos últimos dois anos (2023-2024) diminuiu 45%, conforme apontado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.

• VERDADEIRA: De acordo com os dados recentes divulgados pelo governo brasileiro, houve uma redução significativa do desmatamento na Amazônia em 2023, com uma queda de aproximadamente 45% entre agosto de 2022 e julho de 2023 em comparação ao período anterior.

III - O monitoramento do desmatamento considera apenas o período de janeiro a dezembro para analisar o corte raso e a degradação florestal.

• FALSA: O monitoramento oficial do desmatamento, realizado pelo sistema PRODES, utiliza um calendário específico que vai de agosto de um ano a julho do ano seguinte, para evitar distorções causadas pela cobertura de nuvens durante o período chuvoso.