O enfermeiro do Trabalho deve atentar para a conser- vação d...
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Vamos analisar a questão sobre a conservação das vacinas, um tema importante na área de Imunização e de extrema relevância para enfermeiros, especialmente no contexto da Saúde do Trabalhador.
O tema central da questão é a conservação adequada de vacinas que **não podem ser congeladas**. Isso envolve o conhecimento sobre a rede de frio, que é o sistema de transporte e armazenamento que mantém as vacinas na temperatura adequada até o momento da aplicação.
A alternativa correta é a E: "sejam isoladas do contato direto, na caixa de isopor, com blocos de gelo ou gelox".
Vamos entender o porquê:
Justificativa para a Alternativa Correta (E):
As vacinas que não podem ser congeladas devem ser armazenadas de modo que não entrem em contato direto com gelo ou gelox, pois o congelamento pode inutilizar a vacina. O uso de caixas de isopor com isolamento é essencial para manter a temperatura correta sem expor a vacina ao frio excessivo.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - "permaneçam em local seco e arejado."
Esta alternativa está incorreta porque vacinas necessitam de controle de temperatura, não apenas de um local seco e arejado. Isso não garante a temperatura adequada para conservação.
B - "sejam estocadas na rede de frio a -10°C."
Errado, pois -10°C é uma temperatura para vacinas que precisam ser congeladas, como algumas específicas. Vacinas que não podem ser congeladas precisam de temperaturas mais controladas.
C - "permaneçam em caixas de isopor de cor escura, para maior proteção."
A cor do isopor não é um fator determinante para a conservação das vacinas. O essencial é o isolamento térmico adequado, e não a cor do recipiente.
D - "sejam estocadas em geladeira, entre +4°C a +12°C."
A temperatura ideal para muitas vacinas que não podem ser congeladas é entre +2°C e +8°C. A faixa de +4°C a +12°C pode ser elevada, comprometendo a eficácia da vacina.
Concluindo, entender a conservação das vacinas é crucial para garantir sua eficácia e segurança, e a alternativa E está correta porque descreve uma prática essencial para evitar o congelamento acidental. Sempre busque entender as especificações de armazenamento de cada vacina.
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Caixa térmica Produzida com material isotérmico do tipo poliuretano ou poliestireno expandido (isopor), sendo este último mais utilizado no transporte de imunobiológicos entre os diversos laboratórios produtores e a Instância Nacional da Rede de Frio, em função da quantidade a ser transportada e o custo dela. Em contrapartida, as caixas de poliuretano são amplamente indicadas para o transporte nas demais instâncias, consideradas a durabilidade e maior resistência do material construtivo.
O PNI recomenda a substituição das caixas térmicas de poliestireno expandido, utilizadas nas atividades de rotina e extramuros, por caixas de poliuretano, devido a sua resistência, durabilidade e facilidade de higienização.
Organização das Caixas Térmicas para Transporte
• Ambientar as bobinas reutilizáveis em quantidade suficiente.
• Dispor as bobinas no fundo e nas paredes internas, formando uma barreira para reduzir a velocidade de troca de calor com o meio externo.
• Posicionar o sensor do termômetro no centro da caixa térmica, monitorando a temperatura até atingir o mínimo de +1ºC para se certificar da adequada climatização no interior da caixa.
• Organizar os imunobiológicos no interior da caixa de maneira segura para que não fiquem soltos e, eventualmente, desloquem-se sofrendo impactos mecânicos durante o transporte.
• Posicionar o registrador de temperatura no centro da carga organizada, garantindo a medição de temperatura precisa dos imunobiológicos, para monitoramento da temperatura ao longo do transporte.
• Dispor as bobinas reutilizáveis cobrindo os imunobiológicos.
• Lacrar as caixas com fita adesiva e identificá-las externamente como “Produto Termolábil”, indicando temperatura adequada de conservação.
• Monitorar a temperatura durante o transporte.
Principais equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobiológicos:
• Câmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ºC e +8ºC.
• Caixas térmicas utilizadas para transporte, atividades de rotina e campanhas.
• Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e de bobinas reutilizáveis.
• Instrumentos para medição de temperatura.
• Câmaras frigoríficas positivas e negativas, equipamentos de infraestrutura utilizados nas instâncias que armazenam maiores quantidades de imunobiológicos e por períodos mais prolongados.
• Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatização dos ambientes.
• Grupo gerador de energia aplicada às situações emergenciais para suprimento de energia elétrica
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio4ed.pdf
Apesar de contra-indicadas as caixas de isopor, as demais alternativas não se encaixam, sendo a resposta que melhor responde : E) sejam isoladas do contato direto, na caixa de isopor, com blocos de gelo ou gelox. Questão é de 2009, está desatualizada
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