Para pacientes com pneumonia adquirida na comunidade, sem c...
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O tema central da questão é o tratamento da pneumonia adquirida na comunidade. Essa é uma condição comum que os médicos podem enfrentar e, portanto, é crucial entender quais antibióticos são recomendados pelas diretrizes quando não há complicações como comorbidades, uso recente de antibióticos ou alergias.
A alternativa correta é a E - monoterapia com um beta lactâmico ou um macrolídeo. Vamos entender por que:
Justificativa para a alternativa E: As diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia indicam que, para pacientes sem comorbidades e sem uso recente de antibióticos, uma terapia mais simples como a monoterapia é suficiente. Os beta-lactâmicos (como a amoxicilina) e os macrolídeos (como a azitromicina) são eficazes contra os patógenos mais comuns relacionados à pneumonia comunitária. Essa escolha ajuda a evitar o uso desnecessário de antibióticos mais potentes que podem levar a resistência bacteriana.
Análise das alternativas incorretas:
A - associação de um antibiótico beta lactâmico e um macrolídeo: Essa combinação geralmente é reservada para pacientes com comorbidades ou aqueles que já usaram antibióticos recentemente. É uma abordagem mais agressiva, desnecessária para o cenário descrito.
B - monoterapia com uma quinolona respiratória: As quinolonas são potentes, mas não são a primeira escolha para pacientes sem complicações devido ao risco de efeitos colaterais e impacto na resistência bacteriana.
C - associação de uma quinolona respiratória com macrolídeo: Esse regime é ainda mais agressivo e não justificado para casos simples de pneumonia adquirida na comunidade sem fatores de risco adicionais.
D - monoterapia com sulfametoxazol e trimetoprim: Embora esses antibióticos sejam usados para algumas infecções, eles não são a escolha primária para pneumonia adquirida na comunidade, especialmente sem fatores complicantes.
Compreender as diretrizes e o raciocínio por trás das escolhas terapêuticas é essencial para tomar decisões informadas na prática clínica. Isso não só melhora o atendimento ao paciente, mas também contribui para a saúde pública, prevenindo a resistência antimicrobiana.
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