No que se refere aos testes de sistemas de informação, julgu...
No que diz respeito à granularidade, os testes são classificados em três estágios: unitário, destinado a testar componentes de programas, como métodos ou classes de objeto; de componentes; e de sistemas.
Gabarito comentado
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Gabarito: C - Certo
O enunciado aborda a classificação dos testes de software com base na granularidade, ou seja, no nível de detalhe em que os testes são aplicados. Existem diversos estágios de testes, e o enunciado menciona três principais:
- Testes Unitários: são os mais básicos e servem para verificar a menor unidade de código testável em um software, que pode ser um método ou uma classe, por exemplo. Eles são focados em garantir que cada parte do software funcione isoladamente como deveria.
- Testes de Componentes: também chamados de testes de integração, são realizados após os testes unitários e têm como objetivo verificar a interação entre os componentes ou sistemas de módulos. Buscam identificar problemas nas interfaces e na integração entre as partes unitárias.
- Testes de Sistemas: nesta fase, testa-se o sistema como um todo para garantir que todos os requisitos definidos estão sendo atendidos e que o sistema funciona corretamente no ambiente para o qual foi projetado.
O conhecimento sobre esses tipos de testes é essencial para quem trabalha com desenvolvimento e qualidade de software, pois cada estágio tem seu papel no processo de garantia de qualidade do produto final. A alternativa correta, "C - certo", reflete a compreensão correta da sequência e do propósito de cada um destes estágios de teste, confirmando que a descrição apresentada no enunciado está de acordo com as práticas recomendadas em Engenharia de Software.
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Comentários
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Particularmente, os testes são divididos em três grupos. Testes de unidade verificam automaticamente pequenas partes de um código, normalmente uma classe apenas. Eles formam a base da pirâmide, ou seja, a maior parte dos testes estão nessa categoria. Testes de unidade são simples, mais fáceis de implementar e executam rapidamente. No próximo nível, temos testes de integração ou testes de serviços, que verificam uma funcionalidade ou transação completa de um sistema. Logo, são testes que usam diversas classes, de pacotes distintos, e podem ainda testar componentes externos, como bancos de dados. Testes de integração demandam mais esforço para serem implementados e executam de forma mais lenta. Por fim, no topo da pirâmide, temos os testes de sistema, também chamados de testes de interface com o usuário. Eles simulam, da forma mais fiel possível, uma sessão de uso do sistema por um usuário real. Como são testes de ponta a ponta (end-to-end), eles são mais caros, mais lentos e menos numerosos. Testes de interface costumam ser também frágeis, isto é, mínimas alterações nos componentes da interface podem demandar modificações nesses testes.
Marco Tulio Valente. Engenharia de Software Moderna: Princípios e Práticas para Desenvolvimento de Software com Produtividade, Editora: Independente, 395 páginas, 2020
fonte: https://engsoftmoderna.info/cap8.html
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