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Q465437 Geografia
Na década de 1980, o professor Jurandyr Ross, com base no Projeto RADAM Brasil, realizou uma nova classificação do relevo brasileiro baseado em três pilares: morfoestrutura, morfoescultura e morfoclimática. Nessa nova classificação, o Brasil foi dividido em 28 unidades de relevo, sendo que todas se enquadram em três tipos de relevos gerais. São eles:
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Alternativa correta: A - planaltos, planícies e depressões.

Vamos entender melhor o tema da questão e como ela aborda os conhecimentos necessários para resolvê-la.

Na década de 1980, o professor Jurandyr Ross fez uma importante contribuição para a Geografia Física ao realizar uma nova classificação do relevo brasileiro, utilizando dados obtidos pelo Projeto RADAM Brasil. Essa classificação baseia-se em três pilares: morfoestrutura (estrutura geológica), morfoescultura (modelagem do relevo) e morfoclimática (influências climáticas no relevo). A partir dessa nova abordagem, ele dividiu o relevo brasileiro em 28 unidades, que se agrupam em três tipos principais: planaltos, planícies e depressões.

Vamos agora justificar a alternativa correta e explicar o porquê das alternativas incorretas:

A - planaltos, planícies e depressões.
Essa é a alternativa correta. A classificação do professor Jurandyr Ross reconhece essas três formas principais de relevo no Brasil. Planaltos são áreas elevadas com superfície relativamente plana, planícies são áreas baixas e planas formadas pelo acúmulo de sedimentos, e depressões são áreas rebaixadas em relação ao entorno, podendo ser absolutas (abaixo do nível do mar) ou relativas (acima do nível do mar).

B - serras, montanhas e cordilheiras.
Os termos serras, montanhas e cordilheiras referem-se a formas de relevo específicas e de maior elevação. Embora existam no Brasil, não são a base da classificação feita por Jurandyr Ross.

C - escudos cristalinos, planaltos e planícies.
Os escudos cristalinos são estruturas geológicas antigas e resistentes, mas não constituem uma classificação morfológica do relevo como os planaltos, planícies e depressões.

D - crátons, depressões e bacias oceânicas.
Crátons são partes da litosfera muito antigas e estáveis, e bacias oceânicas referem-se ao relevo submarino, que não faz parte da classificação do relevo continental brasileiro.

E - bacias sedimentares, crátons e cordilheiras.
Bacias sedimentares e crátons são termos geológicos que não correspondem diretamente à classificação do relevo. Cordilheiras também não são formas de relevo predominantes no Brasil.

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a) planaltos, planícies e depressões.


As principais unidades do relevo brasileiro

As 28 novas unidades do relevo brasileiro, consideradas na classificação de Jurandyr Ross, foram divididas em 11 planaltos, 6 planícies e 11 depressões:

º Planaltos: compreendem a maior parte do território brasileiro, sendo a maioria considerada vestígios de antigas superfícies erodidas. São formas chamados de "formas residuais" (de resíduo, ou seja, do que ficou do relevo atacado pela erosão. Podemos considerar os seguintes tipos: Planaltos em bacias sedimentaresPlanaltos em intrusões e coberturas residuais de plataformas, Planaltos em núcleos cristalinos arqueados, e Planaltos de cinturões orogênicos.

º Planícies: grande parte do que era planície passou a ser classificada como depressão marginal pelo professor Jurandyr Ross. Com isso a unidade das planícies ocupa agora uma porção menor no território brasileiro. Podemos distinguir os seguintes tipos: Planícies costeiras, e Planícies continentais

º Depressões: nos limites das bacias sedimentares com os maciços antigos, processos erosivos formaram áreas rebaixadas, principalmente na era Cenozóica. Podemos considerar os seguintes tipos: Depressões periféricasDepressões marginais, Depressões interplanálticas.


Fonte: ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. O espaço brasileiro: relevo e estrutura geológica (Geografia Geral e do Brasil). São Paulo: Ática, 2004. (Volume único).

"Para a atual proposta de identificação das macronuidades do relevo brasileiro, elaborada por Ross (1989), foram fundamentais os trabalhos de Ab'Sáber e os relatórios produzidos pelo Projeto Radambrasil na série Levantamento dos Recursos Naturais. O relevo brasileiro apresenta três tipos de unidades geomorfológicas, que refletem a sua gêneses: os planaltos, as depressões e as planícies."

(ROSS, J. L. S. Os fundamentos da geografia da natureza, in: ROSS, J. L. S (org). Geografia do Brasil. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2014, p. 52).

O professor Jurandir Ross foi quem introduziu depressões na nova classificação do relevo do Brasil.

GAB - A

No começo da década de 90, o geógrafo e professor brasileiro Jurandyr Ross, propôs a mais nova sistematização do relevo brasileiro. Segundo ele, o país reúne 28 unidades de relevo, classificado de acordo com suas três formas principais: planalto, planície e depressão.

  1. ) Os planaltos são mais elevados que as planícies e menos do que as montanhas. Podem apresentar composições cristalinas, sedimentares e basálticas.
  2. b) A depressão, quando abaixo do nível do mar, é chamada de absoluta, mas acima do nível do mar e abaixo da região de entorno, é chamada de relativa.
  3. c) Nas planícies, o processo de erosão não é muito acentuado, havendo uma deposição de sedimentos em menor grau em comparação com as demais formas de relevo.

As 28 novas unidades do relevo brasileiro, consideradas na classificação de Jurandyr Ross, foram divididas em 11 planaltos, 6 planícies e 11 depressões.

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