Mulher, 59 anos, pianista, evoluindo de maneira insidiosa c...

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Ano: 2019 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2019 - UFMA - Médico Clínico Geral |
Q1243029 Medicina
Mulher, 59 anos, pianista, evoluindo de maneira insidiosa com dor em articulações das mãos, com rigidez predominantemente vespertina. Procura atendimento por notar que vem tendo prejuízo em sua prática profissional. Ao exame, observa-se discreto aumento de volume das 2as, 3as e 4as articulações interfalangeanas proximais e distais, bilateralmente, com desconforto à palpação. Não há acometimento de punhos ou metacarpofalangeanas. O padrão descrito sugere:
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A questão apresenta o caso de uma mulher de 59 anos, pianista, que relata dor insidiosa e rigidez em suas mãos, mais intensa no período da tarde (vespertina), afetando sua habilidade profissional. Ao exame físico, observa-se um aumento de volume nas segundas, terceiras e quartas articulações interfalangeanas proximais e distais de forma bilateral, com desconforto à palpação, mas sem envolvimento dos punhos ou metacarpofalangeanas. Essas características são sugestivas de osteoartrite (OA), também conhecida como artrose. A OA é uma doença degenerativa das articulações caracterizada por dor, rigidez articular, limitação de movimentos e, frequentemente, aumento de volume das articulações afetadas, devido à formação de osteófitos (esporões ósseos) e à hipertrofia do osso subcondral. A OA frequentemente afeta as articulações interfalangeanas das mãos e geralmente não envolve inflamação sistêmica ou acometimento simétrico das articulações metacarpofalangeanas ou punhos, o que a diferencia da artrite reumatoide. Assim, a descrição do caso se encaixa melhor no diagnóstico de osteoartrite (alternativa D), ao invés das outras condições listadas que têm características clínicas diferentes.

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