Sobre a digoxina assinale a opção INCORRETA:
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Vamos analisar a questão sobre a digoxina, com foco em identificar a alternativa incorreta.
A alternativa C está correta como a opção incorreta. A afirmação "Não pode ser utilizado em pacientes com função renal prejudicada" é incorreta porque a digoxina pode sim ser utilizada em pacientes com função renal prejudicada, mas requer ajustes na dosagem. A função renal influencia a eliminação da digoxina, portanto, é necessário monitoramento cuidadoso e ajuste da dose, mas não é uma contraindicação absoluta.
Agora, vamos analisar as demais alternativas:
A - É cardiotônico e antiarrítmico. Esta alternativa é correta. A digoxina é um medicamento que fortalece as contrações do coração (efeito cardiotônico) e também é usado para tratar certas arritmias, justificando seu uso como antiarrítmico.
B - Deve ser administrado com cautela em pacientes com função hepática prejudicada. Esta afirmação é correta. Embora a eliminação da digoxina seja principalmente renal, alterações hepáticas podem afetar a distribuição e metabolismo, portanto, a administração cuidadosa é necessária.
D - É o principal glicosídio ativo da folha da digital. Esta opção é correta. A digoxina é um dos principais compostos ativos extraídos da planta Digitalis, conhecida por suas propriedades cardíacas.
Entender o uso da digoxina em diferentes condições clínicas é crucial para resolver questões como essa. Ao analisar as opções, é importante verificar se as condições descritas são contraindicações absolutas ou se apenas requerem ajustes na prática clínica.
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Digoxina® também é indicada no tratamento de certas arritmias supraventriculares, particularmente fibrilação ou flutter atrial crônico
Contraindicações
Digoxina® é contraindicada nos seguintes casos:
* Presença de bloqueio cardíaco completo intermitente ou bloqueio atrioventricular de segundo grau, especialmente se houver história de Síndrome de Stokes-Adams.
* Arritmias causadas por intoxicação por glicosídeos cardíacos.
* Arritmias supraventriculares associadas com uma via atrioventricular acessória, como na Síndrome de Wolff-Parkinson-White, a menos que as características eletrofisiológicas da via acessória tenham sido avaliadas. Se a via acessória for conhecida ou se houver suspeita de sua existência, e não houver história de arritmias supraventriculares anteriores, a Digoxina® será contraindicada da mesma forma.
* Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica, a menos que haja fibrilação atrial e insuficiência cardíaca concomitantes (mas, mesmo neste caso, deve-se tomar cuidado caso use a Digoxina®).
* Pacientes com conhecida hipersensibilidade à Digoxina® ou a outros glicosídeos digitálicos.
* Taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular.
Estranho ser usada como anti arrítmico se na própria classificação dos anti arrítmicos ela não esta presente.
Anti arritmicos:
Classe I bloqueadores dos canais de sódio. Ex Lidocaina e quinidina.
Classe II: Beta bloqueadores. Ex: Atenolol
Classe III: bloqueadores dos canais de K.Ex: Amiodarona
Classe IV: inibidores dos canais de Calcio. Verapamil e Diltiazem
Kd a digoxina nessa classificação?
A digoxina não causa arritmias? Como ela é antiarritmica?
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