A ruptura do ligamento cruzado cranial é uma das afecções m...

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Ano: 2022 Banca: IV - UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2022 - UFG - Médico Veterinário |
Q2041918 Veterinária
A ruptura do ligamento cruzado cranial é uma das afecções mais comuns que afeta o joelho canino e resulta no desenvolvimento de osteoartrite. A terapia cirúrgica é dividida entre as técnicas de reconstrução intra e extracapsular, osteotomias corretivas ou reparo primário com acréscimos. Em relação ao tratamento cirúrgico desta afecção, assinale a opção correta.
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A alternativa correta é a letra B.

Vamos explorar o tema abordado na questão. A ruptura do ligamento cruzado cranial é uma condição comum que afeta o joelho de cães, levando ao desenvolvimento de osteoartrite. O tratamento cirúrgico pode ser realizado por várias técnicas, incluindo reconstruções intra e extracapsulares, osteotomias corretivas, e reparo primário com acréscimos.

A alternativa B descreve corretamente a reconstrução extracapsular. Esse método envolve a colocação de suturas fora da articulação, através de perfurações, para imitar a função do ligamento cruzado cranial. Um dos principais objetivos é controlar o movimento excessivo de gaveta, mantendo a isometria articular e promovendo antirrotação do joelho. Os materiais comuns usados incluem monofilamento de náilon ou poliéster multifilamentado. Esta técnica é frequentemente utilizada devido à sua capacidade de estabilizar eficazmente a articulação.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

A - A descrição da técnica intracapsular está correta quanto ao uso de tecido autógeno, material sintético ou aloenxertos, mas a afirmação de que essas técnicas são as que pior mimetizam a posição original e a biologia do ligamento cruzado cranial é um ponto controverso. Algumas técnicas intracapsulares buscam mimetizar essa posição, dependendo do material e do método.

C - A Osteotomia de Nivelamento do Platô Tibial (TPLO) não estabiliza a articulação pela contenção ativa, mas sim pela alteração da biomecânica do joelho, reduzindo o impulso de cisalhamento tibial. A descrição menciona a contenção ativa, mas isso é mais uma consequência indireta do realinhamento ósseo e não o objetivo principal.

D - A técnica de Avanço da Tuberosidade da Tíbia (TTA) está corretamente descrita quanto ao seu efeito de eliminar o avanço cranial da tíbia, mas a indicação para animais jovens ainda em crescimento não é exclusiva, sendo também realizada em adultos.

E - A técnica de adiantamento da cabeça da fíbula não é uma prática comum ou reconhecida para prevenção do movimento de gaveta cranial e rotação lateral da tíbia. Essa descrição não se alinha com as abordagens comuns para tratar a ruptura do ligamento cruzado cranial.

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