Um dos grandes desafios da cirurgia ortopédica são os casos...

Para resolver a questão proposta, vamos compreender o tema central: a escolha do sítio de coleta de enxerto ósseo autógeno esponjoso. Este é um tópico importante na cirurgia ortopédica, especialmente em casos de não união óssea, que podem resultar de instabilidade no foco da fratura ou infecção.

Os enxertos ósseos autógenos são preferidos porque, por serem retirados do próprio paciente, apresentam menor risco de rejeição e infecção. A escolha do local de coleta deve considerar a qualidade óssea e celular, impactando diretamente na eficácia do tratamento.

A alternativa correta é: D - tuberosidade maior do úmero. Este local é favorável devido à sua composição, que oferece boa qualidade óssea e celular, essencial para o sucesso do enxerto.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

• A - Crista ilíaca: É um local comum para coleta de enxertos devido ao fácil acesso e grande quantidade de osso disponível. No entanto, pode não oferecer a melhor qualidade celular em comparação com o úmero.
• B - Calota craniana: Raramente utilizada para enxertos esponjosos, pois sua principal aplicação é em enxertos estruturais devido à densidade do osso.
• C - Epífise proximal da tíbia: Embora seja uma opção, a quantidade de enxerto disponível é menor, e a qualidade celular pode não ser a ideal.
• E - Trocanter maior do fêmur: Não é um local comumente escolhido para esse tipo de enxerto devido à dificuldade de acesso e à menor qualidade celular em comparação com a tuberosidade maior do úmero.

Na interpretação da questão, observe que se busca o sítio com melhor qualidade óssea e celular, e não necessariamente o mais utilizado ou com maior quantidade de material. Fique atento a esse tipo de detalhamento no enunciado.

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