Um idoso de 77 anos, que realizava suas atividades de vida ...

A alternativa D é a correta.

Vamos entender por que esta é a escolha certa e explorar as demais alternativas para esclarecer suas incorreções.

Disfagia é a dificuldade ou incapacidade de deglutição que pode ocorrer em pacientes idosos, muitas vezes associada a condições neurológicas, doenças degenerativas ou após um AVC. Em pacientes com disfagia, há um maior risco de aspiração, que é quando alimentos, líquidos ou saliva entram nas vias aéreas, podendo causar complicações sérias, como pneumonia aspirativa.

A alternativa D orienta de forma correta sobre a alimentação de pacientes com disfagia. Eles devem ser instruídos a comer lentamente e em porções menores para evitar aspiração, tornando o processo de alimentação mais seguro.

Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - Alimentação por sonda: Embora sonda enteral ou parenteral possa ser usada em casos graves de disfagia, não é a primeira abordagem para todos os pacientes idosos com disfagia. Muitas vezes, adaptações na consistência dos alimentos e a adoção de técnicas de alimentação segura podem permitir a alimentação oral.

B - Respeito à autonomia do paciente: É crucial considerar o senso de independência e as preferências alimentares do paciente. Dar o alimento diretamente na boca sem consulta viola princípios éticos e pode impactar negativamente na qualidade de vida e dignidade do paciente.

C - Alimentação parenteral: Essa alternativa confunde conceitos. A disfagia não está relacionada ao uso de sondas para alimentação, e o deslocamento da sonda no lúmen é um problema diverso, não uma causa direta de disfagia. O diagnóstico de problemas com sondas é feito por outros meios, como avaliação clínica e não radiografia por disfagia.

Entender esses conceitos é essencial para a prática de enfermagem, pois garante uma assistência segura e respeitosa, especialmente a pacientes idosos que apresentam complicações no processo nutricional.

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Gabarito: Letra D.

De acordo com I Consenso Brasileiro de Nutrição e Disfagia em Idosos hospitalizados e o artigo Protocolo de cuidado de enfermagem no paciente disfágico hospitalizado.2020

A disfagia orofaríngea (DOF) se caracteriza como uma alteração no processo de deglutição e está relacionada a graves consequências, como a desnutrição, desidratação, pneumonia por aspiração, maior tempo de institucionalização e aumento da mortalidade.  

A Classificação de Diagnóstico de Enfermagem da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), que define como deglutição prejudicada qualquer alteração no mecanismo de deglutição, que acomete estruturas e funções das fases oral, faríngea e esofágica e nutrição desiquilibrada, por ingestão insuficiente de nutrientes para satisfazer as necessidades metabólicas.

Disfagia leve: alimentação mais demorada e podem ocorrer episódios isolados de engasgos.

São orientadas refeições mais frequentes e em porções menores.

Maior atenção à deglutição, principalmente para líquidos, evitando escape precoce para a laringe.