Joana, 27 anos, técnica de enfermagem, esquema vacinal comp...
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A alternativa correta é a B: Reavaliar o profissional acidentado dentro de 72 horas após a exposição, principalmente se existe informação adicional sobre a exposição do paciente-fonte.
A questão aborda um tema crucial na área de enfermagem, que são os acidentes com materiais perfurocortantes. Este tipo de acidente é um risco ocupacional significativo para profissionais de saúde, pois pode expor esses profissionais a patógenos transmitidos pelo sangue, como o HIV, o vírus da hepatite B (HBV) e o vírus da hepatite C (HCV).
No contexto apresentado, a profissional Joana, ao sofrer um acidente com material perfurocortante, deve seguir protocolos específicos para minimizar riscos e monitorar sua saúde.
Justificativa para a alternativa B: A resposta correta envolve a reavaliação do profissional acidentado em até 72 horas após a exposição. Esse procedimento é fundamental, pois novas informações sobre o paciente-fonte podem surgir e influenciar a conduta a ser seguida. Além disso, esta reavaliação garante que o profissional receba o acompanhamento adequado.
Por que as outras alternativas estão incorretas:
A - A avaliação do paciente-fonte quanto ao HIV, hepatite B e hepatite C deve ser feita, mas o cronograma de testagem sugerido na alternativa está incorreto. O protocolo geralmente prevê testes imediatos e acompanhamento.
C - Joana já tem o esquema vacinal completo. Refazer o esquema vacinal de hepatite B e o teste anti-HBs só seriam necessários se houvesse dúvida sobre a imunização ou confirmação de que a vacina não foi eficaz.
D - Se o paciente-fonte não apresenta resultado reagente para as infecções mencionadas, não são indicados testes adicionais ou exames de follow-up por seis meses. A conduta depende dos resultados do paciente-fonte.
Resumo: A reavaliação em 72 horas após a exposição é uma prática importante para garantir que qualquer nova informação sobre o paciente-fonte seja incorporada ao plano de acompanhamento, garantindo a segurança e saúde do profissional acidentado.
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Comentários
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Acredito ter um erro grave nessa questão.
Segundo a Nota técnica de Recomendações para a profilaxia da infecção pelo HIV, das DST e hepatite B em situações de exposição ocupacional, sexual e violência sexual
Sempre que indicada, a profilaxia deve ser iniciada o mais brevemente possível, preferencialmente nas primeiras 2 horas após o acidente (até 72 horas), e a sua duração é de 28 dias; O profissional exposto também deve ser submetido ao teste anti-HIV no momento do atendimento para verificar sua condição sorológica anterior ao acidente. Em caso de resultado negativo, deve-se solicitar a sorologia anti-HIV e repetir o exame após 6, 12 e 24 semanas (seis meses), mas um resultado não disponível não deverá retardar o início da profilaxia, se houver indicação;
Apos 72 horas do acidente não há praticamente nada a ser feito, visto que é contra indicado tanto a medicação antiretrovirl como a administração de imunoglobulina.
Reavaliar o profissional acidentado dentro de 72 horas após a exposição, principalmente se existe informação adicional sobre a exposição do paciente-fonte.
item não correto para o Ministério da Saúde:
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