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Q3157430 Educação Artística
Na análise crítica da estética kantiana, o conceito de "belo" e de "juízo de gosto" é central para a compreensão das experiências estéticas. Como Immanuel Kant define o juízo de gosto em sua obra "Crítica da Faculdade do Juízo" e quais são suas implicações para a educação artística?
Alternativas

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Alternativa Correta: B

Para compreender esta questão, é importante ter um entendimento básico sobre a estética kantiana, especialmente o conceito de "juízo de gosto" conforme discutido por Immanuel Kant em sua obra "Crítica da Faculdade do Juízo".

De maneira geral, Kant define o juízo de gosto como algo subjetivo, mas que contém uma universalidade subjetiva. Isso significa que, embora as experiências estéticas sejam pessoais, elas têm a capacidade de serem comunicadas e discutidas de maneira intersubjetiva, trazendo a perspectiva individual para um diálogo mais amplo.

Justificativa para a Alternativa Correta (B): A opção B afirma que o juízo de gosto é subjetivo, mas implica uma universalidade subjetiva, permitindo que o gosto pessoal seja compartilhado e discutido. Este conceito promove uma educação artística que valoriza o diálogo e a apreciação crítica, sem dependência de padrões rígidos. Esta explicação está em linha com a filosofia de Kant, que vê o juízo de gosto como uma ponte entre o subjetivo e o universal, essencial para a comunicação estética.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: Esta alternativa afirma que o juízo de gosto é uma apreciação objetiva, baseada em regras universais. Isso é incorreto, pois Kant argumenta que o juízo de gosto é fundamentalmente subjetivo, embora com pretensão de universalidade.

C: Aqui, sugere-se que o conceito é estritamente individual, o que ignora a dimensão intersubjetiva que Kant enfatiza, de que as experiências estéticas podem ser compartilhadas e discutidas.

D: Afirma que o juízo é condicionado por fatores como moralidade e utilidade. Kant, no entanto, distingue claramente a estética de considerações morais e utilitárias, focando na apreciação desinteressada da beleza.

E: Embora essa alternativa pareça correta à primeira vista, o erro está no ano mencionado (1890), que não corresponde à publicação original de sua obra (1790). Contudo, seu conteúdo conceitual sobre a apreciação estética com pretensão de universalidade está correto.

Estas informações são baseadas na compreensão clássica da estética kantiana presente na "Crítica da Faculdade do Juízo". Para mais detalhes, é recomendável consultar obras sobre estética ou a própria obra de Kant.

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