No preparo e aplicação da vacina contra a Hepatite B em pac...

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Q557784 Enfermagem
No preparo e aplicação da vacina contra a Hepatite B em paciente com pele íntegra é necessário observar os seguintes cuidados:
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A alternativa correta é a Alternativa A.

Vamos agora entender o porquê desta resposta ser a adequada e quais são os erros ou equívocos nas outras opções.

Alternativa A: O movimento giratório com o frasco da vacina é uma prática comum para homogeneizar o conteúdo, especialmente quando há adjuvantes como o hidróxido de alumínio. Este adjuvante ajuda a aumentar a resposta imunológica, mas pode se depositar no fundo do frasco. Homogeneizar a vacina ajuda a garantir uma dose consistente e é uma prática correta para reduzir reações locais. Além disso, a higienização das mãos é crucial para prevenir infecções e deve ser feita antes e após o preparo e a aplicação da vacina.

Alternativa B: Esta opção está incorreta porque a vacina contra hepatite B não requer diluição. Além disso, a injeção é administrada no músculo deltóide para adultos e crianças mais velhas, e não no músculo vasto lateral da coxa, que é mais utilizado em lactentes. A aplicação é feita em ângulo de 90°, mas o local mencionado está incorreto para a maioria dos casos.

Alternativa C: Também está incorreta. A vacina contra hepatite B é administrada por via intramuscular, e não intradérmica. Ademais, não se utiliza água destilada como diluente, pois a vacina já vem pronta para uso e não requer diluição.

Alternativa D: Errada, pois o uso de luvas estéreis não é necessário. Recomenda-se luvas de procedimento no preparo e administração de vacinas, e a infecção local (abcesso quente) não está relacionada ao uso de luvas estéreis, mas sim a aspectos como assepsia e técnica correta de aplicação.

Alternativa E: Esta opção está equivocada. A vacina contra hepatite B não é diluída antes de ser utilizada e não contém iodo em sua fórmula. Portanto, não há necessidade de verificar alergia ao iodo antes de sua administração.

Compreender essas práticas é essencial para garantir a segurança e a eficácia no preparo e administração de vacinas, além de prevenir reações adversas e infecções.

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A vacina de Hepatite B deve ser admnistrada em via IM (deltóide em adultos e vasto lateral da coxa em crianças), já vem diluida e o tempo de validade do frasco é de acordo com o laboratório produtor, por exemplo, instituto butantã: 15 dias após a abertura do frasco e LG/sanofi aventis: 10 dias. Não é necessário utilizar luvas estéreis para aplicação de qualquer vacina.

Notas:

• Quando utilizar o frasco multidose, ao aspirar cada dose, perfure a borracha em locais diferentes, evitando a parte central da tampa.

• Antes de aspirar cada dose, faça movimentos rotatórios com o frasco da vacina em sentido único, para homogeneização, evitando, assim, eventos adversos locais mais intensos, principalmente em razão da presença do hidróxido de alumínio como adjuvante.

• Utilize na administração da vacina a mesma agulha que foi usada na aspiração da dose.

 

Fonte: Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da Saúde,, página 77

Vacina hepatite B (recombinante)

 

Administre a vacina por via intramuscular. Em usuário portador de discrasia sanguínea (por exemplo: hemofílico), a vacina pode ser administrada por via subcutânea.

 

• Quando utilizar o frasco multidose, ao aspirar cada dose, perfure a borracha em locais diferentes, evitando a parte central da tampa.

• Antes de aspirar cada dose, faça movimentos rotatórios com o frasco da vacina em sentido único, para homogeneização, evitando, assim, eventos adversos locais mais intensos, principalmente em razão da presença do hidróxido de alumínio como adjuvante.

• Utilize na administração da vacina a mesma agulha que foi usada na aspiração da dose.

O frasco multidose da vacina hepatite B (recombinante), uma vez aberto, pode ser usado por um prazo estabelecido pelo laboratório produtor, constante da bula do produto ou das normas do PNI.

 

Notas:

• O álcool comum não deve ser utilizado pela sua baixa volatilidade (demora a secar) e pelo baixo poder antisséptico.

• Em situações excepcionais, quando não houver água e sabão na zona rural e em ambiente hospitalar), utilize o álcool a 70%.

• Quando usar o álcool a 70% para a limpeza da pele, friccione o algodão embebido por 30 segundos e, em seguida, espere mais 30 segundos para permitir a secagem da pele, deixando-a sem vestígios do produto, de modo a evitar qualquer interferência do álcool no procedimento.

 

Letra A

 

Fonte: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/-01VACINA/manual_procedimentos_2014.pdf

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