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Q2401365 Medicina
Paciente, sexo masculino, 42 anos, chega à emergência com quadro de politraumatismo devido a acidente automobilístico. Em relação ao manejo de um paciente politraumatizado, assinale a alternativa incorreta
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Querido aluno, vamos juntos entender a questão sobre o manejo do paciente politraumatizado e identificar a alternativa incorreta. A resposta correta é a alternativa D. Vamos detalhar cada uma das opções para esclarecer melhor.

Alternativa D: O uso de garrote está sempre indicado, mesmo que a vida do paciente não esteja correndo risco em razão de sangramento de membro.

Esta alternativa está incorreta. O uso de garrote não é sempre indicado. Ele deve ser utilizado com cautela e apenas em situações em que há risco iminente de vida devido a hemorragia grave. O garrote pode causar danos adicionais aos tecidos e deve ser uma medida de último recurso, quando técnicas de controle de sangramento mais conservadoras, como compressão direta, falharem.

Alternativa A: Qualquer paciente com traumatismo fechado acima da clavícula deve ser considerado em risco de lesão da coluna cervical.

Esta alternativa está correta. Traumas na região acima da clavícula podem indicar lesões na coluna cervical, e é crucial imobilizar a coluna cervical até que uma avaliação completa seja realizada para evitar danos neurológicos adicionais.

Alternativa B: A escala de coma de Glasgow deve ser utilizada para avaliar o estado neurológico; a avaliação é rápida, simples e preditiva da evolução do paciente.

Esta alternativa também está correta. A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma ferramenta amplamente utilizada para avaliar o nível de consciência de pacientes com traumatismo craniano. A ECG é rápida, adaptável e fornece informações valiosas sobre a gravidade da lesão e o prognóstico do paciente.

Alternativa C: O paciente politraumatizado grave deve ter tórax, abdome e pelve radiografados, a fim de indicar fontes de comprometimento respiratório e circulatório.

Esta alternativa está correta. Em pacientes politraumatizados graves, radiografias do tórax, abdome e pelve são fundamentais para identificar lesões internas que possam comprometer a respiração e a circulação, permitindo intervenções rápidas e adequadas.

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A questão trata do manejo inicial de pacientes politraumatizados, ou seja, pacientes que sofreram múltiplos traumas, geralmente em decorrência de um acidente grave, como um acidente automobilístico. O manejo inicial é crucial e segue protocolos estabelecidos para assegurar a maior chance de sobrevivência e recuperação do paciente. As alternativas A, B e C estão corretas: A) Qualquer paciente com trauma fechado acima da clavícula deve ser considerado em risco de lesão cervical até que se prove o contrário, pois a coluna vertebral pode ser afetada nesses traumas, o que pode levar a consequências graves, como paralisia ou até a morte. B) A Escala de Coma de Glasgow é uma ferramenta clínica usada para avaliar o estado de consciência de pacientes após um trauma na cabeça e é crucial na avaliação neurológica inicial. Ela é simples, rápida e fornece informações preditivas sobre a evolução do paciente. C) A radiografia de tórax, abdome e pelve é parte da avaliação inicial, pois pode identificar lesões que comprometem as funções respiratórias e circulatórias, cruciais para a sobrevivência do paciente. A alternativa D, que é a resposta incorreta, afirma que o uso de garrote (torniquete) está sempre indicado em caso de sangramento de membro, independente da gravidade. Isso não é verdadeiro. O uso de torniquetes é uma medida de controle de hemorragia externa nos membros e deve ser utilizado quando há sangramento maciço que não pode ser controlado por outros meios menos invasivos, como a compressão direta. O uso indevido ou desnecessário de torniquetes pode causar danos aos tecidos, incluindo nervos e vasos sanguíneos, e até levar à perda do membro afetado. Portanto, o garrote é uma ferramenta que salva vidas, mas apenas quando usado corretamente e em circunstâncias que justifiquem o seu uso.

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