Diante das informações acima, assinale a alternativa que ap...

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Q2405520 Medicina
Considere o caso clínico a seguir para responder à questão.


Paciente de 37 anos, tabagista, com história de salpingectomia esquerda devido à gestação ectópica rota há 2 anos, sem filhos, portadora de Síndrome dos Ovários Policísticos, realizou indução de ovulação com FSH recombinante e inseminação intrauterina com sucesso gestacional. Ao realizar a primeira ecografia com 6 semanas de gestação, foi constatado que a cavidade uterina apresentava endométrio com cerca de 6 mm de espessura, associado à reação de Árias-Stella, sem achados sugestivos de gestação tópica, e presença de saco gestacional com 2,4 cm, inserido em região ampular de trompa direita, com embrião visualizado e sem atividade cardíaca visível. Presença de discreta quantidade de líquido livre em fundo de saco posterior, sem níveis ou debris. Dosagem de beta-hCG na ocasião = 16.500 mUI/ml. Assintomática.
Diante das informações acima, assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta a ser tomada, sabendo que a paciente apresenta desejo reprodutivo.
Alternativas

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No peso: excesso de peso, ganho de peso ou obesidade

Também é comum: excesso de pelos, acne, barriga grande, características masculinas inadequada, depressão, infertilidade, pelos indesejados ou queda de cabelo

-reação de Árias-Stella

-O que é reação de Arias Stella?

Reação de Arias-Stella: Espessamento endometrial como consequência da hipertrofia das glândulas secretoras endometriais, devido aos estímulos hormonais da gestação ectópica

Como deve ser um endométrio adequado? Um endométrio com espessura adequada deve ter, no mínimo, 7 milímetros e, no máximo, de 12 a 14 milímetros (durante a ovulação). Essas condições melhoram a receptividade do endométrio ao embrião, aumentando a capacidade de engravidalr

A questão apresenta um caso de gestação ectópica tubária, um estado em que o embrião se implanta fora da cavidade uterina, mais comumente nas tubas uterinas. A paciente em questão possui uma série de fatores relevantes: ela já teve uma salpingectomia esquerda (remoção de uma trompa uterina) e tem um histórico de Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), o que pode influenciar a sua fertilidade. A ecografia revelou uma gestação ectópica na trompa direita, sem atividade cardíaca do embrião, e a presença de líquido livre no fundo de saco posterior, sugerindo uma ruptura tubária ou um processo em evolução para isso. A melhor conduta, neste caso, é a intervenção cirúrgica, pois há risco de complicações graves como hemorragia interna pela ruptura da trompa afetada. A alternativa C é a correta, pois sugere a realização de uma videolaparoscopia com salpingectomia direita. Isso é indicado devido à localização do saco gestacional, ausência de atividade cardíaca embrionária, e os níveis elevados de beta-hCG, indicando que a gravidez não está se resolvendo espontaneamente. Posteriormente, a paciente deve ser encaminhada para fertilização in vitro (FIV), uma vez que deseja manter seu potencial reprodutivo e não terá mais tubas uterinas para uma concepção natural após a cirurgia. As outras opções são menos apropriadas: A é inadequada devido ao risco de complicações e a ineficácia em um caso com elevação do beta-hCG; B não é recomendada pela ausência de atividade cardíaca e risco associado; e D é menos preferível devido ao maior risco cirúrgico e menor chance de preservar a fertilidade nesta situação específica.

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