A obstrução baixa do trato urinário fetal (OBTU) está associ...

A alternativa correta é a C - Idade gestacional acima de 26 semanas.

Explicação:

A obstrução baixa do trato urinário fetal (OBTU) é uma condição grave que pode levar a elevadas taxas de mortalidade perinatal. A cistoscopia fetal transabdominal é uma técnica que melhora a acurácia do diagnóstico e pode oferecer uma nova modalidade de tratamento para essa patologia. Para que um feto seja incluído no tratamento por cistoscopia, alguns critérios precisam ser atendidos.

Analisando as alternativas:

A - Gestações únicas: Este é um critério de inclusão porque gestações múltiplas apresentam riscos adicionais e complicações que podem dificultar tanto o diagnóstico quanto o tratamento.

B - Cariótipo fetal normal: A presença de um cariótipo normal é um critério essencial, pois anomalias cromossômicas podem estar associadas a outras condições que poderiam contraindicar o tratamento.

C - Idade gestacional acima de 26 semanas: Esta é a alternativa correta porque não é um critério de inclusão. A idade gestacional ideal para o tratamento é geralmente entre 18 e 26 semanas. Após 26 semanas, a intervenção pode não trazer os benefícios esperados e aumentar os riscos para o feto.

D - Ausência de anomalias estruturais cardíacas no ecocardiograma fetal: A ausência de anomalias cardíacas é crucial, pois a presença dessas anomalias pode complicar o quadro clínico e contraindicar a intervenção.

Portanto, a alternativa C está correta porque a idade gestacional acima de 26 semanas não é um critério de inclusão para o tratamento da OBTU por cistoscopia fetal.

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A questão aborda a obstrução baixa do trato urinário fetal (OBTU) e os critérios de inclusão para o tratamento desta condição por meio da cistoscopia fetal transabdominal. A resposta correta é a alternativa C, pois a cistoscopia fetal, usada para diagnóstico e tratamento, geralmente é realizada em uma janela de tempo mais precoce da gestação. A idade gestacional acima de 26 semanas não é um critério de inclusão para a realização deste procedimento, pelo contrário, a intervenção é mais eficaz e tecnicamente viável se realizada antes deste período, preferencialmente entre 16 e 26 semanas de gestação, quando as complicações são potencialmente menores e a recuperação do desenvolvimento fetal pode ser maximizada. As demais alternativas listam critérios de inclusão típicos para este tipo de procedimento: A - Gestações únicas, pois o tratamento em gestações múltiplas aumenta a complexidade e os riscos; B - Cariótipo fetal normal, garantindo que não haja doenças genéticas que possam influenciar o prognóstico; e D - Ausência de anomalias estruturais cardíacas no ecocardiograma fetal, já que tais anomalias poderiam complicar a situação clínica e o tratamento da OBTU.