O uso de animais de experimentação no Brasil é regu...

Para resolver a questão sobre sedação e anestesia de longa duração em animais de experimentação, precisamos entender alguns conceitos fundamentais sobre a administração de anestésicos e suas propriedades.

Tema Central: A questão aborda a escolha correta da via de administração de anestésicos para alcançar sedação de longa duração. Isso é crucial em experimentos para garantir o bem-estar animal conforme regulamentações do CONCEA (Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal).

Conceitos Fundamentais:

• Farmacocinética de Anestésicos: Envolve a absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos. A solubilidade do fármaco (hidrossolúvel ou lipossolúvel) influencia diretamente essas propriedades.
• Anestésicos Lipossolúveis: São bem absorvidos por via intramuscular devido à alta permeabilidade das membranas celulares aos lipídios, possibilitando uma liberação mais prolongada e estável do fármaco.
• Vias de Administração: A via intramuscular é frequentemente usada para sedação de longa duração pelos motivos citados acima.

Alternativa Correta: C - intramuscular um fármaco anestésico lipossolúvel.

A escolha pela via intramuscular para administração de um anestésico lipossolúvel é ideal para sedação prolongada em experimentos. A natureza lipossolúvel permite uma absorção mais controlada e persistente, garantindo o efeito desejado por mais tempo.

Análise das Alternativas Incorretas:

• A - endovenosa um fármaco anestésico hidrossolúvel: Apesar de eficaz para indução rápida, a via endovenosa não é ideal para longas durações sem administração contínua.
• B - respiratória um fármaco anestésico hidrossolúvel: A administração respiratória é melhor utilizada para indução rápida e controle de anestesia, não para manutenção por longa duração.
• D - oral um fármaco anestésico lipossolúvel: A via oral não é prática nem rápida para experimentos devido ao tempo variável para absorção e efeito.
• E - intraperitoneal um fármaco anestésico hidrossolúvel: Embora usada em algumas situações experimentais, a via intraperitoneal não garante a consistência e duração necessária para o efeito contínuo desejado.

Lembre-se de interpretar cuidadosamente o enunciado e as alternativas, focando nas características farmacocinéticas dos fármacos e a adequação da via de administração ao objetivo do procedimento experimental.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!