São animais cujas alterações em cadáveres podem servir para ...

A alternativa correta é: D - moscas.

Tanatologia Forense é o ramo da Medicina Legal que estuda a morte e os processos a ela relacionados, incluindo a determinação do intervalo pós-morte (IPM), que é o tempo decorrido desde a morte até a descoberta do cadáver.

Para abordar essa determinação, a questão explora o conhecimento sobre os animais necrófagos e sua relação com os cadáveres. Certos insetos, em particular, são fundamentais no estudo da decomposição, pois suas presenças e estágios de desenvolvimento ajudam a estimar o tempo de morte.

Entre os animais listados nas alternativas, as moscas (alternativa D) desempenham um papel crucial. As moscas, especialmente as da família Calliphoridae, são frequentemente os primeiros insetos a colonizar um cadáver. Elas depositam seus ovos nos tecidos em decomposição, e o ciclo de vida desses insetos (ovos, larvas, pupas e adultos) pode ser utilizado como um relógio biológico para estimar o IPM. O estudo dessa sequência é conhecido como entomologia forense.

Vamos analisar brevemente por que as outras alternativas não são corretas:

• Formigas: Embora possam estar presentes em cadáveres, não são utilizadas para estimar o IPM, pois não têm um ciclo de vida tão específico relacionado à decomposição como as moscas.
• Baratas: Similarmente às formigas, baratas podem estar presentes, mas seu comportamento e ciclo de vida não fornecem informações precisas sobre o tempo de morte.
• Crustáceos: Não são relevantemente associados a ambientes de decomposição humana, sendo mais comuns em ambientes aquáticos.
• Ratos: Embora possam consumir tecidos de cadáveres, sua presença é esporádica e não fornece um cronograma preciso como o ciclo de vida das moscas.

Portanto, a alternativa D está correta porque as moscas e o estudo de sua presença e desenvolvimento em cadáveres permitem aos peritos forenses estimar com maior precisão o tempo de morte, auxiliando na investigação criminal.