O diagnóstico aproximado do tempo de evolução (duração) de ...
Espectro equimótico de Legrand du Saulle fica na cor violácia depois de 2-3. Chega na coloração amarela com 10 - 15 dias, o que faz cair por terra a previsão dada de até uma semana antes.
Alguém manda a justificativa da resposta correta, por favor
D) pela rotura do hímen, se tiver ocorrido até duas semanas antes do exame;
A depender da cicatrização é possível atribuir uma data provável da rotura.
Os dados da literatura são extremamente variáveis.
França estabelece alguns marcos:
A) Recente: Até 20 dias do acontecimento
MUITO RECENTE: 1-6 dias, hímen com pontos de sangramento, equimoses e orvalho sanguíneo (pontos de sangue na membrana)
RECENTE: 7-20 dias, bordas esbranquiçadas, exsudato (processo de inflamação), tecido de granulação - róseo (início do processo de cicatrização).
B) Antiga/cicatrizada: mais de 20 dias de evolução, bordas cicatrizadas.
As equimoses podem ser analisadas, de acordo com a tabela de espectro equimótico de Legrand Du Salle, do 1° ao 20° dia. Vale lembrar que do 15 ao 20° dia, normalmente, não há mais marcas da lesão.
Resposta correta D
Hímen roto (que se rompeu): a ruptura é profunda, às vezes apresenta sinais inflamatórios, a borda é irregular e constituída de um tecido cicatricial (o processo cicatricial se completa dentro de 3 semanas). Até 20 dias é possível determinar a data da ruptura.
As colorações das equimoses podem ser visíveis com até duas semanas
Faz muito sentido o que Lara disse. Por exclusão dava pra responder essa.
questao deveria ser anulada… vejamos: se a lesao do himen cicatriza por volta de 20 dias, nao é apenas ate a segunda semana, mas 3 semanas. A alternativa da equimose esta errada justamente pelo lapso temporal dito na questao.
Vamos analisar a questão e entender a alternativa correta, bem como as razões pelas quais as outras alternativas estão incorretas.
Alternativa correta: D - pela rotura do hímen, se tiver ocorrido até duas semanas antes do exame.
A rotura do hímen é um evento que pode ser datado com relativa precisão pelos sinais clínicos observados durante o exame médico-legal. O hímen, por ser uma estrutura vascularizada e delicada, apresenta sinais de ruptura recentes, como edema, hiperemia (vermelhidão) e possível sangramento, que podem ser claramente visíveis até duas semanas após o evento. Portanto, essa alternativa está correta.
Justificativa das alternativas incorretas:
A - em queimaduras de segundo grau até três semanas de evolução;
Queimaduras de segundo grau podem variar significativamente em sua aparência e evolução dependendo do grau de cuidado, da presença ou ausência de infecção, e da extensão da área afetada. A cicatrização pode não ser um indicador confiável do tempo exato de evolução, e geralmente é difícil datar com precisão uma queimadura apenas pela sua observação clínica após três semanas.
B - pela cor das equimoses na pele, se tiverem sido produzidas até uma semana antes do exame;
A cor das equimoses (hematomas) pode fornecer uma estimativa do tempo de formação, porém, a exatidão dessa estimativa é limitada. As equimoses mudam de cor à medida que o sangue extravasado é reabsorvido, mas essas mudanças podem ser influenciadas por fatores individuais, como a idade, a condição de saúde e a localização da lesão. Assim, não é possível datar com precisão lesões baseadas apenas na cor das equimoses até uma semana antes do exame.
C - pelo exame radiológico de uma fratura consolidada;
O exame radiológico pode mostrar sinais de consolidação de uma fratura, mas a consolidação completa de uma fratura depende de muitos fatores, incluindo a idade do paciente, o tipo de fratura, o tratamento recebido e a condição geral de saúde. A faixa de tempo para a consolidação pode variar amplamente, tornando difícil precisar a data da fratura apenas com base em um exame radiológico.
E - mesmo que a ferida esteja infectada.
Quando uma ferida está infectada, os sinais clássicos de cura e os processos de cicatrização podem ser significativamente alterados. A infecção pode retardar a cicatrização e levar a alterações no tecido lesionado, tornando difícil ou impossível determinar com precisão a evolução temporal da lesão. Portanto, essa alternativa também está incorreta.
Espero que esta explicação tenha ajudado a esclarecer o tema! Fique à vontade para perguntar se houver mais dúvidas.