Joana e Tales são pais de Carlos, de seis anos de idade. Pro...

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Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SESA-ES Prova: CESPE - 2013 - SESA-ES - Psicologia |
Q450087 Psicologia
Joana e Tales são pais de Carlos, de seis anos de idade. Procuraram ajuda psiquiátrica e psicológica devido aos vários hábitos e tiques apresentados pela criança. Desde os cinco anos de idade, Carlos vinha apresentando dificuldades em respeitar regras e limites. Além disso, lambia a palma das mãos, pigarreava e cuspia com frequência. No início, pais e professores acreditavam que os tiques e a desobediência eram característicos da personalidade de Carlos, não interferindo de maneira significativa no desenvolvimento das atividades nem na relação com os colegas. Com o passar do tempo, Carlos parecia ignorar o espaço pessoal das outras crianças, mostrando-se mais explosivo e excessivamente ativo. Apresentava, ainda, dificuldades na coordenação motora fina e no controle dos impulsos, o que passou a interferir em seu campo social e afetivo.

Com base no caso clínico relatado, assinale a opção correta.
Alternativas

Gabarito comentado

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A alternativa correta é a D.

Vamos entender por que essa é a resposta certa e por que as outras alternativas não são adequadas.

Análise da Alternativa D:

A intervenção médica é indicada devido aos prejuízos sociais e afetivos que Carlos está enfrentando. Nesse caso, é necessário discutir os motivos com os pais, ressaltando a importância do encaminhamento médico no tratamento do filho. Note que a descrição inclui sintomas que interferem significativamente nas interações sociais e emocionais de Carlos, justificando uma abordagem médica.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: A alternativa afirma que os comportamentos de Carlos são esperados para sua faixa etária, o que é incorreto. Embora crianças pequenas possam ter dificuldades com limites e regras, os comportamentos descritos (tiques, impulsividade extrema, desrespeito ao espaço pessoal) são mais intensos e atípicos, indicando uma possível patologia.

B: Embora a perspectiva sistêmica seja útil, ela não é suficiente para explicar completamente o quadro clínico de Carlos. A alternativa sugere que o comportamento dos pais reforça as atitudes da criança, mas isso não aborda a complexidade dos sintomas apresentados. A análise comportamental da família pode complementar o tratamento, mas não substitui a necessidade de intervenção médica e psicológica.

C: Esta alternativa desconsidera a importância do acompanhamento psicológico inicial, que pode ser essencial para um diagnóstico mais preciso e um plano de tratamento integrado. Além disso, é precipitado afirmar que o encaminhamento psicológico seria ineficiente sem uma avaliação completa.

E: A alternativa sugere que a equipe escolar não deve ser informada sobre o diagnóstico, o que é problemático. Na verdade, a colaboração entre os profissionais de saúde e a escola é crucial para o desenvolvimento da criança. Manter os professores informados permite ajustar o ambiente escolar às necessidades específicas de Carlos, promovendo um suporte adequado.

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