“Há uma epidemia de sobrepeso e obesidade em evolução em to...

A alternativa correta é a alternativa C. A seguir, vamos entender o porquê dessa escolha e analisar as outras alternativas.

Alternativa C: "A atividade física é um fator crítico para se determinar se um indivíduo poderá manter um peso sadio, poderá perder excesso de peso ou, ainda, manter o peso reduzido com sucesso."

Essa afirmação é correta porque a atividade física desempenha um papel essencial na regulação do peso corporal. Ela ajuda a aumentar o gasto energético, melhora o metabolismo e contribui para a manutenção da massa muscular, o que é crucial para um controle eficaz do peso a longo prazo. Além disso, a atividade física tem inúmeros benefícios adicionais para a saúde, como a melhoria da saúde cardiovascular, o fortalecimento do sistema imunológico e a redução do risco de várias doenças crônicas.

Analisando as alternativas incorretas:

Alternativa A: "Somente os exercícios aeróbicos trazem benefícios ao organismo."

Essa afirmação é incorreta porque, embora os exercícios aeróbicos sejam importantes, os exercícios de resistência (musculação) e de flexibilidade também trazem benefícios significativos ao organismo. Um programa de exercícios completo deve incluir diferentes tipos de atividade física para promover a saúde geral.

Alternativa B: "Sob a perspectiva da saúde pública, atividade física e obesidade em adultos representam um desafio mais crítico do que em jovens."

Essa alternativa não está completamente correta. Embora a obesidade e a falta de atividade física sejam desafios em todas as faixas etárias, é incorreto afirmar que a situação em adultos seja necessariamente mais crítica do que em jovens. A obesidade infantil, por exemplo, pode levar a sérios problemas de saúde na vida adulta e, portanto, também é um grande foco da saúde pública.

Alternativa D: "A combinação de uma dieta hipercalórica e atividade física é o método mais efetivo para a perda de peso."

Essa afirmação é incorreta porque uma dieta hipercalórica significa uma ingestão excessiva de calorias, o que é contraproducente para a perda de peso. O método mais efetivo envolve uma combinação de dieta balanceada (hipocalórica, se necessário, para perda de peso) e atividade física regular.

Alternativa E: "A atividade física realizada com duração inferior a 150 minutos semanais tem efeito máximo na perda de peso."

Essa afirmação é incorreta. As diretrizes de saúde recomendam pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana para a manutenção da saúde e a perda de peso. Quantidades menores podem não ser suficientes para alcançar os benefícios desejados.

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Gabarito: C

Somente os exercícios aeróbicos trazem benefícios ao organismo.

Sob a perspectiva da saúde pública, atividade física e obesidade em adultos representam um desafio mais crítico do que em jovens.

A combinação de uma dieta hipercalórica e atividade física é o método mais efetivo para a perda de peso.

A atividade física realizada com duração inferior a 150 minutos semanais tem efeito máximo na perda de peso.

Considerando a evolução da prevalência de excesso de peso e obesidade em crianças com idade entre 5 a 9 anos, os dados demonstram grande evolução nas últimas décadas. Para meninos, a prevalência de excesso de peso aumentou de 10,9%, em 1974-1975, para 34,8% em 2008-2009. Em relação às meninas, a prevalência de excesso de peso era de apenas 8,6% na avaliação de 1974-1975 e aumentou para 32,0% na avaliação de 2008-2009. 

Em relação à tendência secular da prevalência de excesso de peso e obesidade em adolescentes, observou-se incremento contínuo nas últimas décadas. Entre 1974-1975 e 2008-2009, a prevalência de excesso de peso aumentou de 3,7% para 21,7%, no sexo masculino, e de 7,6% para 19,4%, no sexo feminino. 

Os dados referentes à população adulta acima de 20 anos de idade apresentam altas prevalências de excesso de peso e obesidade, além de um aumento contínuo dessas prevalências nas últimas décadas. Para os homens, a prevalência de excesso de peso em 1974-1975 era de 18,5% e passou para 29,9% no inquérito de 1989, 41,4% em 2002-2003 e alcançou 50,1% em 2008-2009. A prevalência de excesso de peso nas mulheres era de 28,7% em 1974-1975, passou para 41,4% em 1989, 40,9% em 2002-2003 e aumentou para 48,0% em 2008-2009.