Leia o texto a seguir. Goiaz VelhaSai...
Goiaz Velha
Sair agora pela rua, encostar o meu rosto
escaldante mas calmo ao rosto desses prédios
velhos, muito brancos de velhice,
mais velhos talvez do que a serra que ao sol posto
se esbate enorme no azul claro do horizonte.
E gozar a delícia de sentir
Que o tempo passa e não existe o tempo,
Que passa a vida e a vida não existe
E nada é mau neste mundo, nada é triste.
No bar da rua larga ninguém tem o que fazer.
Sobre sua displicente indiferença
tempo há de correr.
SOUSA, Domingos Felix de. Goiaz Velha. In: NASCENTE, Gabriel. Goiás, meio
século de poesia. Goiânia, Kelps, 1997. P. 72.
poesia. Goiânia, Kelps, 1997. P. 72.
Qual característica da cidade apresentada no poema foi
usada para justificar a transferência da capital do estado de
Goiás?