O espectro equimótico de Le Grand u Saulle deve ser levado ...
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A) ERRADO. O espectro equimótico pode variar em função da extensão da equimose, no entanto, diz respeito à cronologia da equimose. É a avaliação visual que o perito usará para determinar a extensão da equimose.
B) CERTO. A tonalidade da equimose é um aspecto de grande interesse médico-pericial. De início, é sempre avermelhada. Depois, com o correr do tempo, ela se apresenta vermelho-escura, violácea, azulada, esverdeada e, finalmente, amarelada, desaparecendo, em média, entre 15 e 20 dias. Essa mudança de tonalidades que se processa em uma equimose tem o nome de “espectro equimótico de Legrand du Saulle". Em geral, é vermelha no primeiro dia, violácea no segundo e no terceiro, azul do quarto ao sexto, esverdeada do sétimo ao 10o, amarelada por volta do 12o dia, desaparecendo em torno do 15o ao 20o.
C) ERRADO. O perito usará a avaliação visual para determinar a profundidade da equimose, e não o espectro equimótico, uma vez que este diz respeito à cronologia da equimose.
D) ERRADO. O perito poderá usar a avaliação visual e outros exames para determinar a gravidade da equimose, e não o espectro equimótico, que fiz respeito à cronologia da equimose.
E) ERRADO. O perito poderá usar a avaliação visual da forma da equimose para inferir o instrumento causador, uma vez que ela pode tomar a forma dele, imprimindo marcas características, e não o espectro equimótico que diz respeito à cronologia da equimose.
Gabarito do professor: Alternativa B.
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A mudança de
tonalidades que se processa numa equimose tem o nome de “espectro equimótico de Legrand u Saulle”. Em geral, é :
Vermelha no primeiro dia;
Violácea no segundo e terceiro;
Azul do quarto ao sexto;
Esverdeada do sétimo ao 10.°;
Amarelada por volta do 12.° dia, desaparecendo
em tomo do 15°ao 20.
EQUIMOSE - trata-se de lesões que se traduzem por infiltração hemorrágica nas malhas dos tecidos. Para que ela se verifique, é necessária a presença de um plano mais resistente abaixo da região traumatizada e de ruptura capilar, permitindo, assim, o extravasamento sanguíneo.
EQUIMOSE À DISTANCIA
A EQUIMOSE NEM SEMPRE APARECE NO LOCAL ONDE OCORREU O IMPACTO.
EX: QUANDO A PESSOA LEVA UMA PANCADA NO COURO CABELUDO, COM OU SEM FRATURA DE CRÂNIO, É COMUM QUE UM OU DOIS DIAS DEPOIS O OLHO DELA FIQUE COMPLETAMENTE ARROXEADO, COMO SE TIVESSE COM UMA MÁSCARA. A PESSOA NÃO LEVOU PANCADA NO OLHO, É QUE O SANGUE DERRAMADO DA PANCADA NO COURO CABELUDO VEM POR BAIXO DA PELE E SE ACUMULA NAS PÁLPEBRAS. (EQUIMOSE PALPEBRAL) . ALGUNS AUTORES CHAMAM DE "SINAL DO ZORRO" OU DO "GUAXINIM".
A tonalidade da equimose é outro aspecto de grande interesse médico-pericial. De início, é sempre avermelhada. Depois, com o correr do tempo, ela se apresenta vermelho escura, violácea, azulada, esverdeada e, finalmente, amarelada, desaparecendo, em média, entre 15 e 20 dias.
1º dia ---> VERMELHO
2º e 3º dia ---> ARROXEADO
4º, 5º e 6º dia ---> AZUL
7º, 8º, 9º e 10º dia ---> VERDE
11º, 12º, 13º, 14º e 15º dia ---> AMARELO
Desaparecendo, em média, entre 15 e 20 dias.
Vinculação da equimose x tempo:
Espectro equimótico de Legrand du Saulle ®
Vermelha: 1º dia
Violácea: 2º ao 3º dia
Azulada: 4º ao 6 dia
Esverdeada: 7º ao 10º dia
Amarelada: 10º ao 15º dia
Normal: 15º ao 20º dia
Exceção: equimose conjuntival
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