As fraturas zigomático orbitais podem envolver a porção lat...

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Q2069550 Odontologia
As fraturas zigomático orbitais podem envolver a porção lateral e inferior da margem orbital, produzindo aumento do volume da órbita e apresentar variáveis níveis de gravidade. De aspecto quadrangular, articula-se com os ossos frontal, maxilar, temporal, e com a asa maior do esfenoide, compondo o complexo zigomático-maxilar. Notando-se a importância anatômica desta estrutura, torna-se essencial o conhecimento desde a etiologia as formas de abordagem terapêuticas. Dentro desta temática, assinale a alternativa CORRETA. 
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Para compreender a questão apresentada, é fundamental ter conhecimento sobre fraturas zigomático orbitais, que envolvem a complexidade anatômica do complexo zigomático-maxilar. Essas fraturas podem ser bastante variadas em termos de gravidade e local de afetação, exigindo uma avaliação cuidadosa e um tratamento específico.

Alternativa Correta: C

A alternativa C destaca a importância de realizar uma anamnese e exame clínico detalhados em pacientes com trauma facial. É crucial identificar sinais de enoftalmo e deslocamento vertical do globo ocular, que indicam danos significativos na órbita interna. Estes sinais são essenciais para o diagnóstico correto e não podem ser negligenciados.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

Alternativa A: Embora mencione a classificação de Knight e North para fraturas do complexo zigomático, descreve incorretamente o Grupo V, pois este grupo não se refere à fratura acima da margem infraorbital ou para fora da sutura zigomático-frontal. Portanto, a descrição dada aqui não coincide com a classificação original.

Alternativa B: Refere-se à classificação de Jackson em 1989, mas descreve de forma errada o tipo II. Na classificação de Jackson, a descrição fornecida não corresponde exatamente ao que é mencionado para este tipo de fratura, especialmente no que diz respeito aos procedimentos necessários.

Alternativa D: Confunde os acessos das técnicas de Gilies e Keen. A técnica de Gilies envolve um acesso temporal e não intrabucal, enquanto a técnica de Keen é feita por via intraoral. A descrição das técnicas está invertida, tornando a alternativa incorreta.

Alternativa E: Embora descreva corretamente complicações associadas aos acessos subtarsal e subciliar, a questão pede para assinalar a alternativa correta em um contexto específico de abordagem terapêutica, e as complicações descritas aqui não são o foco central da questão.

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A alternativa correta é a letra C. Nessa abordagem do paciente com trauma de face, é importante realizar uma anamnese e um exame clínico minucioso, mesmo que a apresentação clínica possa ser confusa. O exame clínico não permite avaliar a órbita interna, mas sinais como enoftalmo ou o deslocamento vertical do globo ocular indicam sérios danos na órbita interna, que não podem ser ignorados na avaliação inicial. Portanto, é essencial que o profissional da saúde esteja atento a esses sinais e direcione o tratamento de acordo com a gravidade da lesão.

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