Os grandes traumas faciais produzem os mais variados tipos d...
Com esse entendimento, assinale a alternativa que determina o grau de assertividade do tema.
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Alternativa Correta: C
Tema Central da Questão: A questão aborda o conhecimento sobre fraturas faciais, especificamente dentro do contexto da cirurgia maxilofacial. Para resolver a questão, é importante ter familiaridade com a classificação de fraturas, complicações associadas e técnicas de tratamento cirúrgico.
Explicação da Alternativa Correta (C): Esta alternativa menciona as fraturas do grupo IV na classificação de Knight e North, que se referem a fraturas fragmentadas causadas por traumatismos de alta energia. É correto afirmar que essas fraturas exigem ampla exposição e fixação em vários pontos para garantir uma reconstrução tridimensional adequada. Essas características são fundamentais no manejo dessas lesões complexas, justificando a assertividade da alternativa.
Análise das Alternativas Incorretas:
A: A descrição do edema e equimose orbitária como sinais raros nas fraturas zigomático orbitárias está incorreta. Esses sinais são, na verdade, bastante comuns nessas fraturas. Além disso, a sensibilidade dolorosa não é necessariamente intensa como mencionado.
B: A definição da fratura do corpo mandibular está imprecisa. A região referida na alternativa não delimita corretamente a zona do corpo mandibular tradicionalmente conhecida, que se estende do ângulo da mandíbula até a sínfise.
D: A descrição do tipo mais comum de fratura nasal não está correta. Embora a fratura nasal possa envolver o deslocamento medial e a fratura septal, a explicação do local de transição entre as porções dos ossos nasais e a órbita é imprecisa.
E: Apesar de certos aspectos do acesso coronal estarem corretos, a menção de complicações como lesão no trajeto do nervo infraorbitário e trauma ântero-nasal com lesão no plexo de Kiesselbach não são complicações comuns desse tipo de abordagem.
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Essa questão, quanto se fala de fragmentação óssea, é a classificação VI e não IV, a classificação IV indicada rotação medial da fratura
Analisando as alternativas sobre traumas faciais e fraturas
A alternativa correta é a C.
Justificativa:
- Alternativa C: A classificação de Knight e North divide as fraturas mandibulares em grupos de acordo com sua complexidade. O grupo IV, de fato, corresponde a fraturas com múltiplos fragmentos, resultantes de traumas de alta energia. Essas fraturas exigem técnicas cirúrgicas mais complexas para reconstrução, como a fixação em múltiplos pontos para garantir a estabilidade e a restauração da anatomia tridimensional.
Análise das demais alternativas:
- Alternativa A: O edema e a equimose orbitária são sinais comuns nas fraturas zigomático-orbitárias, e não raros. A perda de conexão entre os tecidos pode levar a um afundamento da região malar e alteração da posição do globo ocular.
- Alternativa B: A definição da fratura do corpo mandibular está incorreta. O corpo mandibular se estende da linha oblíqua externa até a sínfise mentual.
- Alternativa D: A descrição da fratura nasal está correta em parte, mas a afirmação de que o tipo mais comum ocorre na transição da porção lateral para a inferior é uma generalização. A localização da fratura nasal pode variar dependendo do mecanismo do trauma.
- Alternativa E: O acesso coronal é uma abordagem cirúrgica ampla que expõe grande parte do esqueleto facial. No entanto, a afirmação de que todas as complicações listadas ocorrem em todos os casos é uma generalização. A incidência de cada complicação depende da técnica cirúrgica, da experiência do cirurgião e das características individuais do paciente.
Em resumo:
A alternativa C apresenta a descrição mais precisa e completa sobre as fraturas mandibulares do grupo IV, correlacionando a gravidade do trauma com a complexidade da fratura e a necessidade de um tratamento cirúrgico mais elaborado.
Outras considerações importantes sobre traumas faciais:
- A avaliação e o tratamento de traumas faciais exigem uma abordagem multidisciplinar, envolvendo cirurgiões bucomaxilofaciais, otorrinolaringologistas, oftalmologistas e outros especialistas.
- A estabilização precoce das fraturas é fundamental para evitar complicações como infecções, malunião óssea e deformidades estéticas.
- O planejamento cirúrgico deve levar em consideração a natureza da fratura, a extensão dos tecidos moles lesados e as necessidades funcionais e estéticas do paciente.
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