A diversidade de espécies é bastante variável se forem cons...

A alternativa correta é a B: há um aumento na diversidade de espécies quanto mais se aproxima da linha do equador.

Explicação:

A questão aborda o gradiente latitudinal de diversidade biológica, um padrão ecológico bem estabelecido que descreve como a diversidade de espécies varia de acordo com a latitude. Esse modelo mostra que as regiões tropicais, próximas à linha do equador, tendem a apresentar uma maior diversidade de espécies em comparação com as zonas temperadas e polares.

Alternativa Correta (B): Como mencionado acima, o gradiente latitudinal mostra que a diversidade de espécies aumenta à medida que nos aproximamos da linha do equador. Isso ocorre devido a fatores como a estabilidade climática, maior disponibilidade de recursos e a complexidade de habitats nas regiões tropicais.

Alternativas Incorretas:

A - Essa alternativa faz referência à Teoria da Biogeografia de Ilhas, que sugere que ilhas maiores e mais próximas dos continentes têm maior diversidade de espécies. No entanto, essa teoria não se aplica ao modelo de gradiente latitudinal de diversidade biológica, que é o foco da questão.

C - Embora a diversidade de espécies possa aumentar com a evolução e o tempo, essa alternativa não aborda o conceito de gradiente latitudinal. A questão específica se refere a um padrão espacial, não temporal.

D - Essa afirmação está incorreta, pois sugere que a diversidade de espécies diminui à medida que nos aproximamos do equador, o que contraria o modelo de gradiente latitudinal.

E - A afirmação de que a diversidade é inversamente proporcional à temperatura está incorreta. Na verdade, regiões com temperaturas mais altas (próximas ao equador) tendem a ter maior diversidade de espécies.

Espero que essa explicação tenha ajudado a esclarecer o motivo pelo qual a alternativa B é a correta, e as demais estão incorretas. Caso tenha mais dúvidas ou precise de mais detalhes, estarei à disposição para ajudar!

A Teoria Metabólica da Ecologia procura entender a interface entre fisiologia, ecologia e evolução baseando-se na variação da taxa metabólica entre os organismos. Uma das principais premissas da MTE é que o metabolismo individual é fundamental à ecologia, pois é através do metabolismo que os organismos interagem com o ambiente. Nesse caso, mecanismos metabólicos podem ser de grande utilidade em várias questões centrais na ecologia de populações e comunidades, assim como a regulação populacional e o controle da coexistência de padrões de diversidade e abundância relativa das espécies. Dessa forma, estudos macroecológicos que busquem entender os padrões de diversidade em amplas escalas espaciais se beneficiam com o advento de novas teorias que, para se estabelecerem dentro da ecologia, necessitam ser testadas. Como uma tentativa de explicar os gradientes latitudinais de riqueza de espécies, a MTE é atraente e pretensiosa. As predições quantitativas da hipótese metabólica para riqueza de ectotérmicos permitem rigorosos testes do mecanismo proposto, pois tanto a dependência da taxa metabólica e a equivalência energética em relação à temperatura, aplicam-se a organismos que ocupam uma ampla distribuição geográfica (Gillooly et al. 2001, Enquist et al. 1998). Contudo, a MTE falha em vários aspectos, que devem ser considerados quando se trata de padrões de riqueza em ampla escala espacial.

Letra B