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Q3080462 Psiquiatria
Paciente em uso de sertralina 200 mg/dia, devido a quadro de transtorno depressivo maior, apresenta resposta parcial ao tratamento. A conduta mais adequada para remissão dos sintomas é potencializar
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O tema central dessa questão é a potencialização do tratamento antidepressivo em um paciente que apresenta resposta parcial à sertralina, um antidepressivo inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS). Para resolver a questão, precisamos entender os princípios da psicofarmacologia, especialmente as estratégias de potencialização para transtorno depressivo maior.

A alternativa correta é a B - potencializar com risperidona. A risperidona é um antipsicótico atípico frequentemente usado como adjuvante em casos de depressão resistente ao tratamento. Estudos indicam que a adição de um antipsicótico atípico pode ajudar a alcançar a remissão dos sintomas depressivos em pacientes que não respondem completamente aos antidepressivos.

Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - luradisona: A luradisona é outro antipsicótico atípico, mas é mais comumente utilizado no tratamento de transtornos bipolares e esquizofrenia. Não é uma escolha padrão para potencialização de antidepressivos no tratamento do transtorno depressivo maior.

C - com lamotrigina: A lamotrigina é um estabilizador do humor utilizado principalmente em transtornos bipolares. Embora possa ser usada para potencialização em alguns casos específicos, geralmente não é a primeira escolha para potencializar tratamentos com ISRSs como a sertralina.

D - com desvenlafaxina: A desvenlafaxina é um antidepressivo da classe dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN). A adição de um segundo antidepressivo não é uma estratégia comum de potencialização quando a resposta ao primeiro é parcial, pois corre-se o risco de efeitos colaterais aumentados sem evidências claras de eficácia adicional.

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Risperidona (antipsicótico atípico):

  • A risperidona é frequentemente utilizada como potencializador em casos de depressão resistente ao tratamento.
  • Atua antagonizando receptores de serotonina (5-HT2A) e dopamina (D2), o que pode melhorar os sintomas residuais de depressão, especialmente em pacientes com características de ansiedade, insônia ou irritabilidad

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