Existem as seguintes técnicas de modelagem de testes: caixa ...

Alternativa correta: A - Teste de cobertura de instruções e Particionamento de equivalência.

A técnica de Teste de cobertura de instruções, que faz parte do grupo de técnicas de caixa branca, foca na execução de todas as instruções do código ao menos uma vez. Esta técnica é útil para verificar se todas as linhas de código foram efetivamente testadas, aumentando a confiança na cobertura dos testes.

Por outro lado, a técnica de Particionamento de equivalência é uma técnica de caixa preta. Ela consiste em dividir o conjunto de dados de entrada em classes de equivalência, onde se assume que todos os membros de uma mesma classe serão tratados de forma similar pelo sistema. Assim, basta testar um valor representativo de cada classe para se chegar a uma conclusão sobre o comportamento do sistema para essa classe de entrada. Esta técnica ajuda a reduzir o número de testes necessários ao identificar grupos de testes que provavelmente terão o mesmo resultado.

O conhecimento dessas duas técnicas e a capacidade de distinguir entre técnicas de caixa branca e caixa preta são fundamentais para resolver questões como esta em concursos públicos, além de serem competências essenciais para um profissional de teste de software.

Teste de cobertura de instruções

O teste de cobertura de instruções é uma técnica de teste de software que visa garantir que todas as instruções do código sejam executadas pelo menos uma vez durante os testes. Essa técnica é importante para garantir que todas as partes do código sejam testadas e que quaisquer erros sejam detectados.

Existem várias maneiras de medir a cobertura de instruções. Uma maneira comum é usar um contador de instruções. O contador de instruções é incrementado cada vez que uma instrução é executada. O teste de cobertura de instruções é então considerado concluído quando o contador de instruções atinge o número total de instruções no código.

O teste de cobertura de instruções é uma técnica simples e eficaz que pode ser usada para garantir a qualidade do software. No entanto, é importante notar que o teste de cobertura de instruções não garante a ausência de erros. Ele apenas garante que todas as instruções do código tenham sido executadas pelo menos uma vez.

Particionamento de equivalência

O particionamento de equivalência é uma técnica de teste de software que divide as entradas possíveis para um módulo em classes de equivalência. Cada classe de equivalência representa um conjunto de entradas que produzem o mesmo resultado.

A ideia do particionamento de equivalência é que, se cada classe de equivalência for testada, então todas as entradas possíveis para o módulo serão testadas.

Para dividir as entradas possíveis em classes de equivalência, é necessário identificar os critérios de equivalência. Os critérios de equivalência são os atributos das entradas que determinam se duas entradas são equivalentes.

Por exemplo, suponha que um módulo aceite um número como entrada. O critério de equivalência para esse número pode ser que ele seja um número inteiro positivo, um número inteiro negativo ou um número zero.

Com base nesse critério de equivalência, as entradas possíveis para o módulo podem ser divididas em três classes de equivalência:

• Números inteiros positivos: 1, 2, 3, ...
• Números inteiros negativos: -1, -2, -3, ...
• Números zero: 0

Cada classe de equivalência deve ser testada pelo menos uma vez para garantir que todas as entradas possíveis para o módulo sejam testadas.

O particionamento de equivalência é uma técnica eficaz para garantir a qualidade do software. No entanto, é importante notar que o particionamento de equivalência não garante a ausência de erros. Ele apenas garante que todas as entradas possíveis para um módulo sejam testadas.

Fonte: Bard