A Psicologia Escolar traz contribuições para a proteção de ...

Alternativa correta: B - adotar uma prática de atendimento articulada e integrada com outros profissionais e com outros serviços

A Psicologia Escolar, ao tratar da proteção de crianças e adolescentes contra a violência sexual, enfatiza a importância de uma abordagem multidisciplinar e integrada. Isso significa que o(a) psicólogo(a) deve trabalhar em conjunto com outros profissionais como assistentes sociais, médicos, professores, e até mesmo com órgãos de proteção e justiça. Vamos entender por que essa é a alternativa correta e analisar as demais opções.

Justificativa da alternativa correta (B)

A alternativa B está correta porque a prática de atendimento integrada permite uma abordagem mais completa e eficaz no enfrentamento da violência sexual. Em casos de violência, muitas vezes são necessárias ações coordenadas para garantir a proteção da vítima, o suporte psicológico, e as medidas legais adequadas.

Integração entre profissionais de diferentes áreas permite uma troca de informações e uma visão mais ampla da situação, contribuindo para uma intervenção mais eficaz. Esse tipo de prática é considerado um padrão ouro na proteção de crianças e adolescentes.

Análise das alternativas incorretas

Alternativa A - planejar a intervenção com settings (espaços, contextos) terapêuticos clássicos:

Embora o planejamento em settings terapêuticos clássicos tenha seu valor, este tipo de abordagem muitas vezes não é suficiente para tratar casos de violência sexual. Esses contextos terapêuticos tradicionais podem não oferecer a integração necessária com outros serviços e profissionais, o que é crucial para uma resposta efetiva em situações de violência.

Alternativa C - formar vínculos com a vítima de violência, acessar a sua subjetividade, estabelecendo uma relação íntima:

Embora seja importante que o(a) psicólogo(a) crie um vínculo de confiança com a vítima, a formação de uma relação íntima pode ser eticamente questionável e potencialmente prejudicial. A relação profissional deve ser pautada por limites claros e éticos para proteger a integridade da vítima e do próprio profissional.

Alternativa D - atuar de maneira isolada a fim de preservar a integridade psíquica de crianças e adolescentes em situação de risco:

Atuar de maneira isolada não é recomendado, pois pode limitar a eficácia da intervenção. A proteção integral de crianças e adolescentes em situação de risco requer colaboração e articulação com outros profissionais e serviços. Isolamento pode resultar em uma visão limitada do problema e em intervenções menos eficazes.

Com base nessas análises, é claro que a melhor abordagem para a proteção de crianças e adolescentes contra a violência sexual é a adoção de práticas integradas e articuladas, conforme descrito na alternativa B.