Considere que um recém-nascido com 34 semanas e 6 dias de id...

Alternativa correta: C - Terapia medicamentosa com metilxantinas.

Ao lidar com um recém-nascido prematuro de 34 semanas e 6 dias que apresenta episódios de apneia, é crucial entender o contexto e o que é recomendado como manejo inicial. A apneia em prematuros é uma condição comum e pode ter diversas causas, sendo essencial uma abordagem sistemática e abrangente.

Alternativa A: Avaliação da curva de temperatura é essencial. Prematuros têm dificuldade em regular sua temperatura corpórea, e a hipotermia pode agravar episódios de apneia. Manter o recém-nascido em um ambiente termoneutro é uma das primeiras medidas.

Alternativa B: Avaliação da perviedade das vias aéreas superiores e inferiores é fundamental. Certificar-se de que as vias aéreas estão desobstruídas pode prevenir e tratar episódios de apneia. A manutenção de uma via aérea patente é crítica no manejo inicial.

Alternativa D: Triagem para infecção, distúrbios metabólicos, eletrolíticos e acidobásicos é uma etapa importante. Essas condições podem ser causas subjacentes de apneia e devem ser investigadas e corrigidas prontamente.

Explicação da Alternativa C: Terapia medicamentosa com metilxantinas não é uma intervenção imediata no manejo inicial. Embora metilxantinas, como a cafeína, sejam usadas no tratamento de apneia da prematuridade por seu efeito estimulante respiratório, elas geralmente não são a primeira medida a ser adotada. Elas são introduzidas após avaliação e exclusão de causas imediatas e tratáveis, sendo mais uma intervenção subsequente em um plano de tratamento contínuo.

Em resumo, a questão aborda o manejo inicial de apneia em prematuros, destacando que a investigação e a estabilização das condições imediatas são prioritárias antes da introdução de terapias como metilxantinas.

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A alternativa correta é:

C - "Terapia medicamentosa com metilxantinas."

Justificativa:

Embora o uso de metilxantinas, como a cafeína, seja frequentemente indicado para tratar apneia em recém-nascidos prematuros, a primeira intervenção em um caso de apneia precoce não deve ser medicamentosa de imediato, especialmente quando a apneia está no segundo dia de vida. Inicialmente, o manejo da apneia envolve uma abordagem cuidadosa de monitoramento e avaliação, incluindo:

1. Avaliação das vias aéreas superiores e inferiores para garantir que não haja obstrução ou problemas respiratórios.
2. Triagem para infecção e distúrbios metabólicos, como desequilíbrios eletrolíticos ou acidobásicos, que são causas comuns de apneia em recém-nascidos.
3. Avaliação da curva de temperatura: Embora não seja o principal foco, a manutenção da temperatura adequada é fundamental para o bem-estar do recém-nascido e pode impactar o controle da apneia.

A terapia com metilxantinas (Alternativa C) pode ser iniciada após a avaliação inicial e quando outras causas de apneia forem descartadas. Não é a primeira intervenção quando a apneia ocorre nos primeiros dias de vida sem causa claramente definida. O uso de metilxantinas é considerado após a estabilização inicial e diagnóstico de apneia primária.

Análise das alternativas

A: Correta - A avaliação da curva de temperatura é parte importante do manejo de recém-nascidos e deve ser feita inicialmente, mas não é a intervenção principal.

B: Correta - A avaliação das vias aéreas deve ser a primeira intervenção em qualquer caso de apneia neonatal.

C: Errada - A terapia medicamentosa com metilxantinas, como cafeína, não é a primeira linha de tratamento. A intervenção inicial envolve garantir a estabilidade respiratória e avaliar causas subjacentes.

D: Correta - A triagem para infecção e distúrbios metabólicos e eletrolíticos é uma prioridade no manejo da apneia neonatal.

Resumo:

O uso de metilxantinas (como a cafeína) não deve ser a primeira intervenção quando o recém-nascido apresenta apneia no segundo dia de vida. A primeira conduta envolve estabilizar o bebê, avaliar as vias aéreas e investigar infecções ou distúrbios metabólicos.

Pontos chave

• O manejo inicial da apneia neonatal inclui a avaliação das vias aéreas e triagem para infecção e distúrbios metabólicos.
• O uso de metilxantinas é iniciado após avaliação clínica, quando indicado.
• A temperatura também deve ser monitorada, mas não é a intervenção primária para apneia.