Acerca da política externa adotada pelo governo brasileiro n...
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Declaração da Política Externa: O representante do Brasil reafirmou a posição do país contra pactos de natureza belicista. Nesse contexto, a menção ao Pacto Briand-Kellog é relevante pois, apesar de este tratado ter como proposta a renúncia à guerra como instrumento de política nacional, o Brasil se posicionou de forma contrária a alianças que poderiam levar a compromissos armados.
Essa postura estava alinhada com a política de não intervenção, um princípio que o Brasil defendia vigorosamente naquela época. A política de não intervenção significava que o país buscava uma diplomacia baseada na solução pacífica dos conflitos internacionais, evitando alianças militares que pudessem arrastar o Brasil para conflitos externos.
Este posicionamento evidencia a autonomia e a busca por uma diplomacia independente, características marcantes da política externa do Brasil naquele período.
Portanto, a alternativa correta destaca a repulsa do governo brasileiro a alianças como a do Pacto Briand-Kellog durante a conferência mencionada, refletindo uma postura de cautela e distanciamento em relação a compromissos que poderiam levar a envolvimentos militares indesejados.
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Comentários
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e) O Brasil finalmente adere ao Pacto Briand-Kellog (1928) em 1933, durante uma conferência pan-americana. É o contrário do que afirma o item.
Gabarito: B
"A) Embora houvesse medidas como a obrigação de matrícula dos filhos de imigrantes em escolas em que era ensinada a Língua Portuguesa, o objetivo delas era a afirmação do Estado brasileiro; tratava-se de política nacionalista. O nexo causal com a simpatia de Vargas pelos regimes fascistas europeus é inadequado; corrobora com esse entendimento o Caso Ritter (fechamento do partido nazista no Brasil e críticas por parte do embaixador alemão).
B) Apesar da posição contrária dos EUA a respeito das relações comerciais com a Alemanha, o Brasil já estava praticando sua equidistância pragmática. O comércio com a Alemanha nesse modelo era interessante porque dispensava a moeda forte. Compravam-se principalmente armas para o reaparelhamento das Forças Armadas.
C) Oswaldo Aranha foi o mais destacado elemento americanista no governo Vargas. A referida política de barganha começou em 1933.
D) O principal interesse do Brasil nos dois eventos citados pelo item era a manutenção das fronteiras brasileiras.
E) O Pacto Briand-Kellog (assinado pelos chanceleres francês e estadunidense) visava a proscrição da guerra de conquista, caracterizando não uma aliança, mas um instrumento de exaltação do pacifismo."
Fonte: Bruno Quadros e Quadros - Grancursos
Por informação, a respeito da Guerra do Chaco:
Conflito travado entre a e o , de 1932 e 1935, que girou em torno do Grande Chaco, uma porção de terra que os dois países reclamavam como propriedade sua. Esta guerra dizimou, segundo o cômputo total das baixas, cerca de 85 000 indivíduos.
No início do século XX (1906), a tomou a iniciativa de construir alguns fortes nesta região, invadindo um território que o considerava pertencente ao seu país. A resposta que prontamente deu a esta ofensa foi a construção de fortes e o incitamento do estabelecimento de uma população nesta área quase deserta, oriunda do , composta por membros de uma seita protestante.
O conflito estava latente em 1928 e explodiu em 1932. Inicialmente, os bolivianos pareciam mais preparados para o conflito, mas os paraguaios ganhavam terreno pela superioridade das suas táticas militares e por um melhor conhecimento do solo. As tréguas vêm a acontecer em 1938, na conferência de Paz de Chaco, que atribuíu setenta e cinco por cento do território ao e os restantes vinte cinco por cento à .
Fonte:https://www.infopedia.pt/$guerra-do-chaco
Bons estudos.
Em outras palavras, o marco de compensação, realizado entre a Brasil e Alemanha, era o que conhecemos como: "Escambo".
https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-37/RelacoesInternacionais
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