Paciente de 55 anos, com antecedente de etilismo pesado, dá ...
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Tema central da questão:
O tema central envolve o reconhecimento de um quadro clínico típico de um paciente com insuficiência hepática e possível hemorragia digestiva alta, frequentemente associado ao etilismo crônico. Para resolver essa questão, é essencial compreender os sinais e sintomas apresentados e relacioná-los ao histórico do paciente. O conhecimento sobre o manejo inicial desses quadros é necessário para identificar a abordagem correta.
Alternativa correta: A
A alternativa A descreve um quadro de hemorragia digestiva alta em um paciente com insuficiência hepática, o que se alinha ao relato de icterícia, hematêmese e confusão mental. Essa resposta sugere a correta prioridade no manejo, que é a estabilização clínica do paciente, especialmente quando há um choque hemorrágico presente, antes de abordar a função hepática e a doença de base. Essa abordagem é crucial para garantir a estabilidade do paciente antes de intervenções adicionais.
Análise das alternativas incorretas:
B - Úlcera péptica e uso de inibidor de bomba de prótons: Essa alternativa é incorreta porque não relaciona adequadamente o quadro clínico apresentado. O uso de inibidores de bomba de prótons é mais apropriado para úlceras não complicadas, e não seria o tratamento imediato em um cenário de hemorragia digestiva com insuficiência hepática.
C - Hepatite crônica e encaminhamento psiquiátrico: Também incorreta, pois não aborda a gravidade imediata da situação. Embora a abstinência alcoólica seja importante, o quadro apresentado demanda atenção médica urgente para a hemorragia e a função hepática, antes de considerar questões psiquiátricas.
D - Hemorragia por úlcera gástrica e laparotomia exploratória: Esta alternativa sugere uma intervenção cirúrgica direta que pode não ser adequada inicialmente. O quadro descrito é mais sugestivo de varizes esofágicas ou outras causas associadas ao etilismo crônico e à insuficiência hepática, onde a prioridade é a estabilização clínica, não uma laparotomia imediata.
Conclusão: A alternativa A é a mais adequada, pois prioriza a estabilização do paciente com manejo do choque hemorrágico, alinhando-se aos sinais e sintomas apresentados no caso clínico.
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