Qual a recomendação abaixo não se aplica para a produção de...

Vamos analisar a questão apresentada, que trata de recomendações para a produção de radiojornalismo. O radiojornalismo exige uma linguagem específica, que facilite a compreensão auditiva e mantenha o interesse do ouvinte. A questão solicitava a identificação de uma recomendação que não se aplica a essa prática.

A alternativa correta é a Alternativa D: "O texto no radiojornalismo deve ter frases longas porque favorecem a compreensão dos ouvintes e facilitam a interpretação do locutor."

Justificativa para a Alternativa Correta:

A alternativa D está incorreta porque, no radiojornalismo, a preferência é por frases curtas e objetivas. Frases longas podem causar confusão tanto para o locutor, que precisa transmitir a mensagem de forma clara e fluente, quanto para o ouvinte, que precisa compreender rapidamente a informação sem o apoio visual do texto. Segundo manuais de redação jornalística, como o "Manual de Redação da Folha de S.Paulo", a concisão e a clareza são fundamentais em textos destinados ao rádio.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: "A notícia radiofônica deve começar pelas principais informações, o lide, de forma a tornar o texto atrativo, e de ter frases concatenadas, de maneira que a primeira leve a segunda e assim por diante." Esta é uma prática correta. Utilizar o lide no início garante que o ouvinte receba as informações mais importantes logo de cara, prendendo sua atenção.

Alternativa B: "Para dar mais clareza ao ouvinte, o texto deve priorizar a ordem direta das frases, trazendo primeiro o sujeito, em seguida, o verbo e, por fim, o complemento." A ordem direta é uma recomendação válida, pois facilita a compreensão auditiva do texto.

Alternativa C: "O redator deve evitar o uso do ontem ou qualquer outro advérbio que denote passado na lide da notícia radiofônica, pois envelhece e tira a atratividade do texto." Essa prática é recomendada para manter o texto atual e relevante, evitando que pareça desatualizado para o ouvinte.

Portanto, a alternativa que não se aplica às práticas de radiojornalismo é a Alternativa D, por sugerir o uso de frases longas.

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Conforme Barbosa Filho, para captar a atenção do ouvinte, o texto radiofônico deve ser conciso, com palavras e frases curtas. Isso facilita a fala do locutor, tanto na improvisação quanto na leitura. Em busca de um ritmo agradável, pode-se ainda alternar frases curtas com frases médias (duas linhas); uma frase de mais de três linhas deve ser desdobrada em duas.