Em relação ao Controle Bibliográfico Universal (CBU), são m...

A alternativa correta é A - bibliotecas municipais.

Vamos entender o porquê: o Controle Bibliográfico Universal (CBU) é uma iniciativa que busca garantir que todo material bibliográfico publicado esteja registrado e acessível de forma organizada, permitindo a localização e identificação de informações de maneira eficaz.

Para compreender melhor a questão, é importante saber que o CBU se baseia em sistemas e práticas que permitem o registro e o controle de materiais publicados. Esses mecanismos são essenciais para a manutenção de um catálogo bibliográfico abrangente e atualizado.

Agora, vejamos as explicações para cada alternativa:

A - bibliotecas municipais: Esta é a alternativa correta porque bibliotecas municipais, apesar de serem instituições importantes para a disseminação e o acesso à informação, não são, por si só, mecanismos de controle bibliográfico universal. Elas são repositórios locais ou regionais de informação, mas não contribuem diretamente para o CBU como sistema global de controle bibliográfico.

B - depósito legal: Trata-se de um mecanismo onde as bibliotecas, geralmente nacionais, recebem cópias de todas as publicações produzidas no país. Isso permite que uma nação mantenha um registro completo de sua produção intelectual, o que é essencial para o controle bibliográfico.

C - bibliografia nacional: Refere-se a um registro sistemático das publicações de um país. A bibliografia nacional serve como base para o controle bibliográfico, facilitando o acesso a informações sobre produções nacionais.

D - catalogação cooperativa: Esse mecanismo envolve a cooperação entre bibliotecas para criar registros bibliográficos padrão compartilhados. É uma prática fundamental para o controle bibliográfico, pois promove a uniformidade e o intercâmbio de informações.

E - sistemas de identificação numérica de documentos: Sistemas como o ISBN (International Standard Book Number) são usados para identificar publicações de forma única e são vitais para o controle bibliográfico, pois garantem que cada documento possa ser localizado e referenciado de forma precisa.

Em resumo, enquanto as alternativas B, C, D, e E são elementos diretamente relacionados ao controle bibliográfico universal, as bibliotecas municipais, embora importantes, não são mecanismos de controle bibliográfico por si mesmas.

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Segundo Trainotti Filho e Trainotti (2018, p. 100-101):

Além disso, foram criados mecanismos capazes de controlar a bibliografia e cada um deles possui seu objetivo específico. Monte-Mor (1981) e Anderson (1977) exploram esses mecanismos em seis itens distintos, sendo eles:

1- Biblioteca Nacional: ela tem o principal objetivo de controlar o depósito legal e fundamentalmente a produção bibliográfica nacional.

2- Bibliografia nacional/comercial: refere-se a publicações editadas dentro de cada país, sejam elas comerciais, privadas ou acadêmicas.

3- Depósito legal: é uma exigência legal definida pela Biblioteca Nacional, como órgão público, para armazenamento de exemplares nacionais em papel ou qualquer suporte físico, como monografias, periódicos, material audiovisual, partituras musicais, fotos, estampas, desenhos, mapas, atlas, cartazes etc.

4- Catalogação na fonte: refere-se à catalogação da sua publicação, em muitos casos, antecipadamente à sua divulgação.

5- Descrição bibliográfica: utiliza-se o padrão ISBD (International standard bibliographic description – Descrição bibliográfica padronizada internacionalmente) que aplica a seguinte tipologia para os documentos, como (M) Monografias, (G) Obras gerais, (S) Publicações seriadas, (CM) Material cartográfico, (NBM) Material não bibliográfico, (PM) Partituras musicais, (A) Obras raras, (AN) Analíticas, (CF) Arquivos e computador etc.

6- Identificação numérica dos documentos: é o sistema padronizado de números para identificação de conteúdo. Alguns dos exemplos são ISBN (International standard book number – m Padrão internacional de numeração para livros), ISMN (International standard music number – Padrão internacional para numeração musical), ISSN (International standard serial number – Padrão internacional para números seriados).

Gab. A

TRAINOTTI FILHO, Alcir Mario;TRAINOTTI, Cintia Ghisi. Fontes de informação. Indaial: UNIASSELVI, 2018. Disponível em: https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=35603