O enfermeiro deve estar atento a algumas doenças que são de...
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Gabarito comentado
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A alternativa correta é C: Hantavirose e Hanseníase.
No contexto da Vigilância Epidemiológica, as doenças de notificação compulsória são aquelas que, por sua importância para a saúde pública, devem ser obrigatoriamente notificadas às autoridades sanitárias. Isso é essencial para o controle e a prevenção de surtos e epidemias, além de permitir o monitoramento contínuo da saúde da população.
Alternativa C: Hantavirose e Hanseníase são sim doenças de notificação compulsória. A Hantavirose é uma doença viral transmitida por roedores, enquanto a Hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele e os nervos periféricos. Ambas requerem notificação para controle epidemiológico adequado.
Alternativa A: Hanseníase é de notificação compulsória, mas a Giardíase não é. A Giardíase é uma infecção intestinal causada pelo protozoário Giardia lamblia, comum em locais com saneamento precário, mas não é considerada prioritária para notificação compulsória.
Alternativa B: A Tuberculose é uma doença de notificação compulsória, porém, o Lúpus não é. O lúpus é uma doença autoimune e não infecciosa, portanto, não está incluído na lista de notificação compulsória.
Alternativa D: Hepatite A é uma doença de notificação compulsória, mas, novamente, a Giardíase não se encaixa nesse critério.
Alternativa E: A Sífilis é uma doença de notificação compulsória, devido à sua alta transmissibilidade, mas o Herpes labial não é. Herpes labial é uma infecção viral comum causada pelo vírus Herpes simplex, mas não é considerada prioritária para notificação compulsória.
Compreender quais doenças são de notificação compulsória é fundamental para os profissionais de enfermagem, pois isso impacta diretamente na vigilância e no controle de doenças, essenciais para a saúde pública.
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Doenças de notificação compulsória:
. Cólera
· Coqueluche
· Dengue
· Difteria
· Doença de Chagas (casos agudos)
· Doença Meningocócica e Outras Meningites
· Febre Amarela
· Febre Tifóide
· Hanseníase
· Hantavirose
· Hepatite B
· Hepatite C
· Leishmaniose Visceral
· Leptospirose
· Malária (em área não endêmica)
· Meningite por Haemophilus influenzae
· Poliomielite
· Paralisia Flácida Aguda
· Peste
· Raiva Humana
· Rubéola
· Síndrome da Rubéola Congênita
· Sarampo
· Sífilis Congênita
· Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids)
· Tétano
· Tuberculose
Gabarito: letra c
PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016
Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências.
Hanseníase: é de notificação semanal.
VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;
Hantavirose: é de notificação imediata (até 24 horas) para SMS, SES e MS.
VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível;
HANTAVIROSE- IMEDIATA
HANSENÍASE- SEMANAL
Nas Américas, a hantavirose se manifesta sob diferentes formas, desde doença febril aguda inespecífica, até quadros pulmonares e cardiovasculares mais severos e característicos, podendo evoluir para a síndrome da angústia respiratória (SARA). Na América do Sul, foi observado importante comprometimento cardíaco, passando a ser denominada de síndrome cardiopulmonar por hantavírus (SCPH).
Os hantavírus possuem como reservatórios naturais alguns roedores silvestres que podem eliminar o vírus pela urina, saliva e fezes. Os roedores podem carregar o vírus por toda a vida sem adoecer.
SintomasNa fase inicial, a Hantavirose causa febre, dor nas articulações, dor de cabeça, dor lombar, dor abdominal e sintomas gastrointestinais. Na fase cardiopulmonar, causa febre, dificuldade de respirar, respiração acelerada, aceleração dos batimentos cardíacos, tosse seca, “pressão baixa”, edema pulmonar não cardiogênico, com o paciente evoluindo para insuficiência respiratória aguda e choque circulatório.
TransmissãoA infecção humana ocorre mais frequentemente pela inalação de aerossóis, formados a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados, como por exemplo a partir da poeira formada durante varredura de algum local que possivelmente pode conter urina ou fezes de roedores silvestres.
PrevençãoA prevenção das hantavirose baseia-se na utilização de medidas que impeçam o contato do homem com os roedores silvestres e suas excretas (resíduos eliminados do organismo). As medidas de controle devem conter ações que impeçam a aproximação dos roedores, como, por exemplo, roçar o terreno em volta da casa, dar destino adequado aos entulhos existentes, manter alimentos estocados em recipientes fechados e à prova de roedores, além de outras medidas que impeçam a interação entre o homem e roedores silvestres, nos locais onde é conhecida a presença desses animais.
TratamentoNão existe um tratamento específico para as infecções por hantavírus. As medidas terapêuticas são fundamentalmente de suporte.
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE
gab c
portaria atual: PORTARIA GM/MS Nº 420, DE 2 DE MARÇO DE 2022
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