O controle das ISTs, no Brasil, situase em um contexto em p...
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Gabarito: letra d
De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) do Ministério da Saúde 2015
Alta complexidade
• Realizar todas as atividades elementares e intermediárias de prevenção e assistência das IST;
• Ter um laboratório de pesquisa equipado e em funcionamento, realizando os seguintes testes diagnósticos: testes treponêmicos e não treponêmicos, exame a fresco, bacterioscopia, cultura para gonococo, biologia molecular para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis e histopatologia;
• Interagir com outras instituições, a fim de agregar outras tecnologias e massa crítica;
• Oferecer sistematicamente estágios, cursos e treinamento em prevenção, manejo clínico e laboratorial para profissionais de saúde dos demais níveis de atenção;
• Ter equipe composta por especialistas e pós-graduados (ex.: mestres e doutores) e/ou com experiência comprovada em pesquisa;
• Ter um núcleo para avaliação epidemiológica, incluindo atividades de vigilância e notificação;
• Realizar diagnóstico das IST apoiado em todos os recursos laboratoriais recomendados;
• Realizar periodicamente, pelo menos uma vez ao ano, vigilância de resistência microbiana aos fármacos e vigilância da etiologia dos corrimentos uretrais e vaginais, ulcerações genitais e cervicites;
• Dispor de comitê de ética ou acesso a um comitê de ética externo;
• Apoiar o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde nas atividades de supervisão integradas;
• Apresentar coerência com as necessidades da população e prioridades do Ministério da Saúde.
Complementando...
De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) do Ministério da Saúde 2015
Atenção básica
• Garantir o acolhimento e realizar atividades de informação/educação em saúde;
• Realizar consulta imediata no caso de úlceras genitais, corrimentos genitais masculinos e femininos e de verrugas anogenitais;
• Realizar coleta de material cérvico-vaginal para exames laboratoriais;
• Realizar testagem rápida e/ou coleta de sangue e/ou solicitação de exames para sífilis, HIV e hepatites B e C, nos casos de IST;
• Realizar tratamento das pessoas com IST e suas parcerias sexuais;
• Seguir o protocolo do MS para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais;
• Notificar as IST, conforme a Portaria vigente. Os demais agravos são notificados de acordo com recomendações dos estados/municípios, quando existentes;
• Comunicar as parcerias sexuais do caso-índice para tratamento, conforme protocolo;
• Referir os casos suspeitos de IST com manifestações cutâneas extragenitais para unidades que disponham de dermatologista, caso necessário;
• Referir os casos de IST complicadas e/ou não resolvidas para unidades que disponham de especialistas e mais recursos laboratoriais;
• Referir os casos de dor pélvica com sangramento vaginal, casos com indicação de avaliação cirúrgica ou quadros mais graves para unidades com ginecologista e/ou que disponham de atendimento cirúrgico.
Média complexidade
• Realizar todas as atividades elementares de prevenção e assistência, além do diagnóstico e tratamento das IST, dentro da competência das especialidades disponíveis;
• Realizar colposcopia, se disponível, ou encaminhar a paciente para serviços de referência que disponham de colposcópio e profissional habilitado, quando indicado;
• Realizar procedimentos cirúrgicos ambulatoriais;
• Notificar as IST, conforme a Portaria vigente. Os demais agravos são notificados de acordo com recomendações dos estados/municípios, quando existentes;
• Comunicar as parcerias sexuais do caso-índice para tratamento, conforme protocolo;
• Promover capacitações para os profissionais de saúde da atenção básica.
d) Média Complexidade ( Cabe a ALTA COMPLEXIDADE): Realizar diagnóstico das ISTs apoiado em todos os recursos laboratoriais recomendados.
GABARITO: D
As diretrizes da Política Nacional de DST/AIDS (Brasil, 1999) preconizam que o diagnóstico e tratamento das IST devem ser oferecidos nos vários níveis de atenção do SUS. Embora seja prevista a implementação de unidades de referência em UBS selecionadas pelas coordenações estaduais e municipais, os profissionais da APS, ainda que não especialistas, estão habilitados a realizar diagnóstico por abordagem sindrômica, assim como tratar as doenças e orientar usuários/as a esse respeito.
A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.
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