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Pacientes sofrem com a falta de medicamentos fornecidos de
graça Pacientes que dependem de remédios fornecidos de
graça estão enfrentando sufoco e meses de espera. Isso está
acontecendo no Rio de Janeiro e também em São Paulo. Para
alguns medicamentos, farmácias da rede pública não têm nem
uma previsão na entrega. Para quem busca remédios caros
para doenças raras, essa pode ser a pior a resposta: "Eu
continuo sem previsão de compra", afirma um atendente.
Uma mulher que não quis se identificar foi a uma
farmácia na região central de São Paulo em busca de remédio
gratuito para o pai, um idoso de 82 anos que tem uma doença
na próstata, mas não conseguiu encontrar o medicamento
Dudasterida. “Não é só o pai da senhora. Não é só esse
medicamento. Eu não sei falar o que está acontecendo”, diz o
atendente. [...]
No Rio, a saúde de mais de 33 mil pessoas depende
dos remédios que são distribuídos. A Farmácia Estadual de
Medicamentos Especiais do Rio de Janeiro deveria distribuir
gratuitamente para pacientes cadastrados 150 remédios
considerados muito caros ou difíceis de encontrar nas
farmácias comuns. O problema é que parte desses remédios
não está disponível e os pacientes que precisam fazer uso
contínuo desses medicamentos não têm a quem recorrer. É o caso da filha da dona de casa Tereza Almeida, que
precisa usar todos os dias um remédio caro para controlar uma
inflamação que atinge o aparelho digestivo, a doença de Chron.
“Sem o medicamento ela fica muito mal”, afirma Tereza. Ela diz
que não tem como pagar as despesas mensais com o
medicamento: “Olha, é uma faixa de R$ 600”, conta. [...] “Eles me disseram que eu entre na Justiça, vou tentar,
mas olha só, isso demora, enquanto isso ela fica sem o
medicamento”, diz a dona de casa. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio informou que o
pedido de entrega do medicamento para paciente foi
indeferido: “O protocolo do Ministério é o protocolo da
Organização Mundial da Saúde. Ele segue o protocolo da
Organização Mundial da Saúde. Foi retirado. Aí retirou. O
Ministério não autoriza”. Mas quem tem autorização também enfrenta
dificuldade. Faz três meses que a aposentada Maria das Graças
Aguiar Paixão tenta levar para casa o mesmo remédio. Ela tem
recebido mensagens pelo celular avisando que já poderia pegálo na farmácia, mas quando chega lá: “Não tem. Não tem
Mesalazina. Não existe. E não está programado, não sabe
quando vai ter. É lamentável, porque eu não tenho dinheiro
para comprar”, relata. O Ministério da Saúde informou que a distribuição do
medicamento Mesalazina é responsabilidade dos estados. A
Secretaria de Saúde do Rio disse que o atraso da entrega desse
remédio ocorreu porque a licitação foi suspensa. [...] (g1.globo.com)
“Pacientes que dependem de remédios fornecidos de graça estão enfrentando sufoco e meses de espera.” Agora, assinale a alternativa que contenha, respectivamente, termos destacados com as mesmas funções sintáticas que os termos em destaque na passagem acima.
“Pacientes que dependem de remédios fornecidos de graça estão enfrentando sufoco e meses de espera.” Agora, assinale a alternativa que contenha, respectivamente, termos destacados com as mesmas funções sintáticas que os termos em destaque na passagem acima.