Em sua obra clássica, História social da criança e da famíli...
Em sua obra clássica, História social da criança e da família, Philippe Ariès aponta para o surgimento histórico da representação moderna de infância, ou seja, o sentimento de que a criança possui particularidades distintas do adulto, algo que permanece, em certa medida, até os dias de hoje.
Nesse contexto histórico, a escola surgiu como lugar privilegiado de aprendizagem da criança, separando-a do convívio direto com os adultos. Ao mesmo tempo, ocorreu um “chamado à razão”, para que as famílias passassem a dedicar cuidado e afeição a seus filhos.
Os principais responsáveis por esse movimento foram
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Letra B. Os reformadores católicos e protestantes.
A FGV adora cobrar este mesmo tema. Abaixo, questões quase idênticas:
PROVA: FGV - 2015 - DPE-MT - Psicólogo
O desenvolvimento como condição especial norteou a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, de 1989, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei nº 12.594 que regulamenta o Sistema de Atendimentos Socioeducativo. Contudo, é importante não perder o sentido sócio-histórico no qual emergiu a representação moderna de infância, cujas particularidades passariam a ser distintas do adulto. Segundo Philippe Ariés, em História Social da Criança e da Família, tal representação surgiu, especialmente entre os séculos XVII-XVIII, a partir
a)do “chamado à razão”, estruturado por reformadores católicos e protestantes.
PROVA: FGV - 2015 - TJ-PI - Analista Judiciário - Psicólogo
Segundo Philippe Ariès, o sentimento moderno de infância, que corresponde à ideia de que a criança é portadora de particularidades distintas do adulto, surgiu a partir do movimento de escolarização iniciado no século XVII. O aprendizado da criança passaria a não mais ocorrer através da convivência direta dos adultos, ao mesmo tempo em que a família foi chamada a se transformar num espaço de afeição em relação aos filhos. Os responsáveis por esse movimento foram fundamentalmente:
d) reformadores católicos e protestantes;
Essa ''repugnância ao mimo'', defendida por reformadores católicos e protestantes, aconteceu porque à infância foi atribuída uma fraqueza e, por isso, era preciso discipliná-la.
A FGV deve estar cheia de protestantes elaborando essas questões, só pode.
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