Assinale a alternativa em que se repete o tipo de oração in...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Ano: 2007 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2007 - TJ-SP - Técnico Judiciário |
Q395641 Português
                                        Diploma e monopólio
        Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrência (sob um bom marco regulatório) promove o interesse da sociedade e que o monopólio só é bom para quem o detém. Não fora essa ignorância, como explicar a avalanche de leis que protegem monopólios espúrios para o exercício profissional?
        Desde a criação dos primeiros cursos de direito, os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Em sua maioria, sempre ocuparam postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Nos dias de hoje, nem 20% advogam.
        Mas continua havendo boas razões para estudar direito, pois esse é um curso no qual se exercita lógica rigorosa, se lê e se escreve bastante. Torna os graduados mais cultos e socialmente mais produtivos do que se não houvessem feito o curso. Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. Diante dessa polivalência do curso de direito, os exames da OAB são uma solução brilhante. Aqueles que defenderão clientes nos tribunais devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. Mas, como os cursos são também úteis para quem não fez o exame da Ordem ou não foi bem sucedido na prova, abrir ou fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC, não da OAB. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista e ilegal em outros ramos da economia. Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, pois essa é também uma forma de limitar a concorrência - mas trata-se aí de uma questão secundária. (...)

(Ve ja, 07.03.2007. Adaptado)


Assinale a alternativa em que se repete o tipo de oração introduzida pela conjunção se, empregado na frase – Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, ...
Alternativas

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

a) Conjunção integrante (substituir por "isso") (GABARITO)

b) Conjunção condicional.

c) Índice de indeterminação do sujeito.

d) Parte integrante do verbo.

e) Pronome apassivador.

Daniele, creio que na alternativa e) "se" é um índice de indeterminação do sujeito. O verbo ler é intransitivo nesse caso, bastante é um adjunto adnominal de intensidade e não um objeto direto. Assim, não tem como ter voz passiva nesse caso.

Questionamos também (isso), se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas

"Se" está como conjunção integrante, o que se repete na alternativa (A)

 

A sociedade não chega a saber (isso); se os advogados são muito corporativos.

a) Conjunção integrante✔️

b) Conjunção condicional.

c) Índice de indeterminação do sujeito.

d) Pronome apassivador

e) Índice de indeterminação do sujeito

O "se" é uma conjunção subordinativa integrante, logo eu tenho uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo