Analise as expressões em destaque e assinale a alternativa ...
Gregório de Matos Guerra: o Boca do Inferno
Gregório de Matos Guerra nasceu em Salvador (BA) e morreu em Recife (PE). Estudou no colégio dos jesuítas e formou-se em Direito em Coimbra (Portugal). Recebeu o apelido de Boca do Inferno, graças a sua irreverente obra satírica. Gregório de Matos firmou-se como o primeiro poeta brasileiro: cultivou a poesia lírica, satírica, erótica e religiosa. O que se conhece de sua obra é fruto de inúmeras pesquisas, pois Gregório não publicou seus poemas em vida. Por essa razão, há dúvidas quanto à autenticidade de muitos textos que lhe são atribuídos.
O poeta religioso - A preocupação religiosa do escritor revela-se no grande número de textos que tratam do tema da salvação espiritual do homem (...).
O poeta satírico – O Boca do Inferno é amplamente conhecido por suas críticas à situação econômica da Bahia, especialmente de Salvador, graças à expansão econômica chegando a fazer, inclusive, uma crítica ao então governador da Bahia Antonio Luis da Camara Coutinho. Além disso, suas críticas à Igreja e a religiosidade presente naquele momento. Essa atitude de subversão por meio das palavras rendeu-lhe o apelido de “Boca do Inferno”, por satirizar seus desafetos.
O poeta lírico - Em sua produção lírica, Gregório de Matos se mostra um poeta angustiado em face à vida, à religião e ao amor. Na poesia lírico-amorosa, o poeta revela sua amada, uma mulher bela que é constantemente comparada aos elementos da natureza. Além disso, ao mesmo tempo que o amor desperta os desejos corporais, o poeta é assaltado pela culpa e pela angústia do pecado.
O poeta erótico - Também alcunhado de profano, o poeta exalta a sensualidade e a volúpia das amantes que conquistou na Bahia, além dos escândalos sexuais envolvendo os conventos da cidade.
Texto adaptado. Fonte: http://www.soliteratura.com.br/bar-roco/barroco06.php
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Comentários
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Gab:A
Epíteto: Apelido, sobrenome, nome, denominação
EPÍTETO
Substantivo masculino
Apelido; palavra que, ligada a outra, é usada para qualificar, caracterizar um nome ou pronome.
Fonte: https://www.dicio.com.br/epiteto/
PRONOMINALIZAÇÃO
é a passagem ou substituição do nome por um pronome correspondente
EX: O cão comeu o gato -> Ele comeu-o
TERMO SINTESE
é uma expressão que retoma os termos precedentes, fazendo uma espécie de resumo.
EX: Há um vazamento de oleo, pneus carecas, amortecedores ruins. TUDO ISSO faz com que o preço do carro seja mais abaixo.
ELIPSE
Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados tanto por elementos gramaticais quanto pelo contexto.
EX: Tenho duas filhas, um filho e amor todos da mesma meneira ( EU )
ZEUGMA é um tipo de ELIPSE e ocorre quando é feita a omissão de um termo anteriormente citado.
EX: Ela gosta de geografia; eu, de portugues.
BORA!
PRONOMINALIZAÇÃO
é a passagem ou substituição do nome por um pronome correspondente
EX: O cão comeu o gato -> Ele comeu-o
TERMO SINTESE
é uma expressão que retoma os termos precedentes, fazendo uma espécie de resumo.
EX: Há um vazamento de oleo, pneus carecas, amortecedores ruins. TUDO ISSO faz com que o preço do carro seja mais abaixo.
ELIPSE
Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados tanto por elementos gramaticais quanto pelo contexto.
EX: Tenho duas filhas, um filho e amor todos da mesma meneira ( EU )
ZEUGMA é um tipo de ELIPSE e ocorre quando é feita a omissão de um termo anteriormente citado.
EX: Ela gosta de geografia; eu, de portugues.
BORA!
Interpretação de Textos - Coesão e coerência
Coesão e coerência caminham juntas, ou seja, a ideia é que um texto coeso gere coerência, embora isso não necessariamente ocorra.
Coesão é “sinônimo” de ligação: ligação entre as partes. A que mais aparece em concursos diz respeito à referencial: consiste no emprego de pronomes (e equivalentes) para evitar a maciça repetição de termos num texto. Veja só:
Comprei um celular, mas ele veio com defeito.
(coesão pronominal: o pronome “ele” retoma “um celular”)
Comprei um celular, mas o aparelho veio com defeito.
(coesão nominal: o nome “ele” retoma “um celular”)
Comprei um celular, mas veio com defeito.
(coesão por elipse: na segunda oração, subentende-se o termo “celular”)
A coerência envolve o campo das ideias: o uso de conectivos, por exemplo, está diretamente relacionado à coerência. Veja só:
Apesar de eu ter estudado muito, passei no concurso. (Frase incoerente).
Apesar de eu não ter estudado muito, passei no concurso. (Frase coerente).
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