Um homem de trinta anos de idade deu entrada no depar...

Vamos analisar a questão apresentada, que trata de uma situação hipotética em Medicina Intensiva. O caso é um clássico de acidente com possível picada de animal venenoso, um tema relevante para médicos atuando em emergências.

A alternativa correta é a Alternativa D: solicitar exames laboratoriais básicos e observar o doente de seis a oito horas.

Justificativa da Alternativa Correta:

Ao analisar o cenário, o paciente apresenta sinais de uma possível picada de animal peçonhento, possivelmente uma aranha ou cobra, dadas as circunstâncias e sintomas. Nessa situação, a conduta apropriada é a observação clínica para monitorar a evolução dos sintomas. Exames laboratoriais podem ajudar a identificar qualquer alteração sistêmica. A observação de seis a oito horas é crucial para detectar complicações que possam surgir, como necrose ou infecção.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: Aplicar torniquete para impedir fluxo arterial e venoso é uma prática obsoleta e contraindicada. Torniquetes podem agravar lesões teciduais e aumentar o risco de danos permanentes.

Alternativa B: Liberar para domicílio com prescrição de crioterapia, imobilização e antibióticos orais não é indicado sem uma avaliação inicial mais detalhada e observação, dado o risco de complicações.

Alternativa C: Prescrever antitetânica e clindamicina profiláticas não é uma abordagem padrão sem indicações específicas de infecção. A profilaxia antitetânica só é justificada se houver alto risco de contaminação e o status do paciente for desconhecido.

Alternativa E: Realizar fasciotomia no compartimento, sem realizar os testes de compressão, é uma medida invasiva e extrema, reservada para casos de síndrome compartimental, que não é indicada aqui sem uma avaliação mais completa.

Para resolver questões como essa, é importante focar na avaliação clínica inicial e no cuidado progressivo, evitando condutas invasivas ou liberais sem justificativa. Compreender o manejo de emergências e as nuances de cada caso é essencial para a prática médica segura.

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A conduta a ser adotada nesse caso é a alternativa D, que prevê a solicitação de exames laboratoriais básicos e observação do paciente por seis a oito horas. Isso porque os sintomas apresentados pelo paciente, como dor, queimação e inchaço, indicam que ele pode ter sido picado por um animal ou inseto venenoso, o que pode resultar em envenenamento ou infecção. Sendo assim, é importante monitorar os sinais vitais do paciente e realizar exames laboratoriais para avaliar seu estado geral de saúde e descartar qualquer complicação. Em casos graves, outras intervenções podem ser necessárias, mas a observação e avaliação inicial são fundamentais nesses casos.